Bolsonaro diz que só sai do poder se voto for impresso

Durante sua live semana nesta quinta-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, caso perca as eleições presidenciais no próximo ano, apenas entregará faixa presidencial se o candidato eleito ganhar de ”forma limpa”, fazendo mais uma referência ao voto impresso.

“Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não”, declarou o presidente durante transmissão ao vivo nas redes sociais. O presidente é defensor do voto impresso e prega que o atual sistema de votações, urna eletrônica, permite fraude.

Na live, Bolsonaro voltou a dizer que se a PEC de voto autidável, que se encontra em discussão no Congresso Nacional, for aprovada e entrar em vigor, o modelo será implementado no próximo ano.

“Não vou admitir um sistema fraudável de eleições e eu não quero problemas nem dezenas de milhões de brasileiros que vão às urnas no ano que vem. […] Eu estou apresentando uma maneira de não termos como desconfiar dos resultados finais das eleições”, afirmou. O presidente defende que teria ganhado as eleições de 2018 durante o primeiro turno, sem apresentar provas ou indícios que comprovem as acusações.

Bolsonaro ainda criticou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que estão se reunindo lideranças partidárias para conversarem sobre o assunto.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, tem se mostrado contra a aprovação da PEC que está na Câmara e tem recebido parlamentares para discutir sobre o assunto. No último fim de semana, líderes de 11 partidos se reuniram virtualmente para sinalizar aliança contra o voto imprenso.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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