Bolsonaro é cobrado mundialmente por sumiço de jornalista e indigenista

O desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo, repercute mundialmente com manifestações já registradas em Londres, Reino Unido e também em Los Angeles.

Os principais veículos de comunicação internacionais também cobram respostas do governo brasileiro sobre o desaparecimento dos dois homens e pediram ainda maior empenho para esclarecer o que aconteceu com a dupla.

Em Los Angeles, duas camionetes colocaram imagens dos desaparecidos em uma tela de led como protesto, aproveitando a presença de Jair Bolsonaro na Cúpula das Américas.

Dom Phillips vive no Brasil há 15 anos e escreve para publicações como “The Guardian” e “Washington Post”. Bruno Pereira, servidor de carreira da Fundação Nacional do Índio (Funai) e reconhecidamente defensor das causas indígenas, faziam, de barco, um trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas.

Bolsonaro dá declarações infelizes sobre o desaparecimento

Enquanto a mídia e movimentos internacionais repercutem pelo mundo cobranças das autoridades brasileiras sobre o desaparecimento do jornalista e do indigenista, Bolsonaro dá declarações infelizes sobre o caso.

Por pelo menos duas vezes o presidente do Brasil culpou Bruno e Dom Phillips pelo sumiço. “É uma área fora da Funai, tem protocolo a ser seguido. Naquela região geralmente você anda escoltado, foram para uma aventura, a gente lamenta pelo pior”, declarou Bolsonaro.

O presidente disse ainda que assim que foi confirmado o desaparecimento, equipes de buscas entraram em campo, mas não é o que alega familiares e amigos dos desaparecidos. Por fim, em entrevista ao SBT Bolsonaro especulou novamente que os dois podem ter sido vítima de execução ou de um acidente.

“Realmente duas pessoas apenas num barco, numa região daquela, completamente selvagem, é uma aventura que não é recomendada que se faça. Tudo pode acontecer. Pode ser acidente, pode ser que tenham sido executados”.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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