Bolsonaro e possibilidade de delação: o que pensa sobre Braga Netto

O que Bolsonaro pensa sobre as chances de Braga Netto delatar

Para aliados, ex-presidente Jair Bolsonaro comentou a possibilidade do general
Braga Netto fechar um acordo de delação premiada

O ex-presidente Jair Bolsonaro DE tem dito a aliados, em conversas reservadas, não ver hoje chances de o general
Braga Netto DE fechar um acordo de delação premiada, após ser preso por obstrução de Justiça no âmbito do inquérito
do golpe.

Braga Netto foi preso no sábado (14/12) em seu apartamento em Copacabana, zona
sul da capital fluminense. Ele foi detido no tom de semana porque estava
viajando com a família para Alagoas, de onde chegou na sexta-feira (13/12).

Braga Netto foi ministro no governo Bolsonaro
Ele vai ficar detido no Exército, no Rio de Janeiro
Assessor do general Braga Netto também foi detido
Fechar modal.

Primeiro general quatro estrelas preso na história recente do Brasil, Braga
Netto tem direito a quatro refeições por dia: café da manhã, almoço, jantar e
ceia. A comida é servida por outros militares de patente mais baixa.

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Ministério da Saúde incinera R$ 367,9 milhões em medicamentos do SUS: entenda o motivo

O Governo DE incinerou R$ 367,9 milhões em medicamentos e insumos do Sistema Único de Saúde (SUS) de janeiro de 2023 a outubro de 2024. A maior parte dos 1,6 mil lotes incinerados era composta por anestésicos e bloqueadores neuromusculares. Dentre os medicamentos desperdiçados, destacam-se o besilato de atracúrio, com R$ 73 milhões incinerados, seguido pelo propofol, com R$ 71 milhões, e o besilato de cisatracúrio, avaliado em R$ 69 milhões. A incineração dos produtos se deu devido à perda de validade dos mesmos.

De acordo com o Ministério da Saúde, nem sempre a incineração resulta em perda financeira, pois em alguns casos é possível a restituição de parte do valor pelos fornecedores. No entanto, a pasta não especificou o montante que foi restituído dos R$ 367,9 milhões totais incinerados. A justificativa para o descarte dos anestésicos e bloqueadores neuromusculares foi a pandemia da Covid-19, que levou a grandes compras desses medicamentos, culminando em uma redução da necessidade após a vacinação.

O Governo DE, em gestão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, já havia incinerado 10,9 milhões de vacinas vencidas durante o governo Lula. Além disso, outras 12 milhões de doses estavam fora da validade e também precisavam ser incineradas. Os dados dos medicamentos e insumos incinerados foram organizados em uma planilha de acordo com os lotes destruídos, variando os preços em razão das remessas. A imunoglobulina anti-hepatite B, por exemplo, oscilou de R$ 36,1 mil a R$ 3,7 milhões em 2024.

Dentre os medicamentos incinerados, destaca-se um lote de besilato de cisatracúrio que custou mais de R$ 3,1 milhões em 2023, assim como uma remessa de cloridrato de dexmedetomidina que ultrapassou R$ 2,7 milhões no ano anterior. Também foram incinerados lotes de fentanil, responsável por uma crise de opioides nos Estados Unidos. O Ministério da Saúde explicou que medidas são implementadas para evitar o descarte, como o remanejamento de medicamentos entre programas de saúde e a previsão de substituição dos produtos.

Segundo informações obtidas via Lei de Acesso à Informação, a incineração dos medicamentos pode não implicar necessariamente em perda financeira, pois parte do valor pode ser restituída pelos fornecedores. O Ministério da Saúde aponta flutuações na demanda, mudanças nos protocolos clínicos, compras por decisões judiciais e avarias em produtos como fatores para o desperdício. Especialistas do setor farmacêutico ressaltam que o aumento da demanda por anestésicos durante a pandemia pode ter contribuído para o excesso de compras e, consequentemente, para o descarte de medicamentos.

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