O presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais que está abrindo uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal, pedindo a revogação da decisão tomada pelo ministro Alexandre de Moares, de suspender as contas de seus aliados políticos nas redes sociais.
Por enquanto, o Twitter, Youtube e Facebook já tomaram atitudes para reduzir o alcance destes influenciadores bolsonaristas. Na sexta-feira, dia 26, o Twitter fechou temporariamente contas de jornalistas, empresários e políticos que apoiam Jair Bolsonaro. A justificativa é que a ação visa “acabar com o ódio” nas redes sociais.
Nomes como Allan dos Santos, Bernardo Pires Küster, Sara Winter e o dono da empresa Havan, Luciano Hang, estão entre os banidos do da rede do passarinho azul. Em resposta, eles alegaram estar sendo vítimas de censura e que “é crime ser conservador neste país”, diz Bernardo Küster em vídeo publicado em seu canal do Youtube.
A ordem do Ministro do STF está no contexto do Inquérito das fake news, que apura a possível fabricação de notícias falsas por esses influenciadores que foram bloqueados. Por enquanto, nada foi provado. Ontem, Bolsonaro declarou que está entrando na justiça, juntamente com a Advocacia Geral da União, para que o Supremo Tribunal possa “com seu zelo e responsabilidade, interpretar sobre liberdades de manifestação de pensamento, de expressão, além dos princípios de legalidade e proporcionalidade”.
Jair Bolsonaro ainda lembra que a ação é “baseada na clareza do Artigo 5º, dos direitos e garantias fundamentais”.