Bolsonaro ganha mais votos e tem larga vantagem em São Paulo e Rio Grande do Sul, aponta Paraná Pesquisas

Bolsonaro ganha mais votos e tem larga vantagem em São Paulo e Rio Grande do Sul, aponta Paraná Pesquisas

A quantidade de votos a favor de Bolsonaro (PL) aumentou em São Paulo comparado ao resultado oficial do primeiro turno, segundo o Paraná Pesquisas, divulgada neste sábado, 8. A diferença entre ele e o adversário Lula (PT) saltou de 7% para 11%. O atual presidente também apresentou êxito no levantamento realizado no Rio Grande do Sul, onde a vantagem foi de 6% para 15%.

Com vantagem, o chefe do executivo lidera com 55,9% e Lula aparece com 44,1% das intenções de votos dos eleitores de São Paulo. O índice entre os gaúchos é de 57,2% para Bolsonaro e de 42,8% para o candidato do PT. 

O instituto entrevistou 1.810 paulistas de 75 municípios nos dias 04,0-5 e 06 de outubro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01901/2022.  A opinião de 1.540 eleitores do Rio Grande do Sul foi apurada no mesmo período em 60 cidades, sendo o levantamento informado na Justiça Eleitoral pelo número BR-06988/2022.

O resultado oficial das urnas apurado pelo TSE contabilizou que os paulistas deram 47,71% dos votos para candidato à reeleição, contra 40,89% ao petista. Já 48,89% dos sul-riograndenses preferiram Bolsonaro, quanto 42,28% optaram pelo adversário dele no segundo turno.

Lula venceu em 14 estados (Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins) e o Bolsonaro em 12 (Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo).

A pesquisa nacional feita pelo Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 7, aponta que Lula está à frente de Bolsonaro, somando 49% das intenções de voto, enquanto o atual presidente contabiliza 44%. A diferença percentual entre os candidatos é de 5%, semelhante à registrada pelas urnas no último domingo, 3. A corrida ao Palácio do Planalto tem ainda 2% de indecisos. O dado totaliza os votos nulos, brancos e indecisos. 

 

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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