Bolsonaro irá lançar linha de perfumes com maquiador de Michelle

Bolsonaro irá lançar linha de perfumes com maquiador de Michelle

O maquiador e amigo da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL), Agustin Fernandez, lançou uma linha de perfume para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O anúncio foi feito no Instagram na quarta-feira, 6, com o produto disponível para venda a partir do próximo dia 21, via e-commerce.

“Hoje começa uma nova era, com a honra e o privilégio de termos assinado na nossa marca um perfume pelo homem que mais admiramos: Jair Bolsonaro”, escreveu. Perfume “traz na essência exclusividade, força masculina e resiliência”, descreveu o maquiador.

O lançamento coincide com o aniversário de 69 anos de Bolsonaro, celebrado em 21 de março. Michelle já havia assinado um perfume da mesma marca no ano passado, que atualmente está esgotado na loja do maquiador, conforme verificado nesta quinta-feira, 7.

O frasco do perfume será nas cores verde e amarelo, em referência às cores da bandeira do Brasil, tons também associados à imagem dos bolsonaristas.

Além do perfume, Bolsonaro empresta o nome a uma linha de sapatos criada pelos apoiadores. A loja oferece botas, tênis e chinelos com o nome e assinatura do ex-presidente.

Agustin Fernandez, empresário do ramo da beleza com 5,4 milhões de seguidores no Instagram, é conhecido pela amizade com Michelle Bolsonaro desde 2019, quando se tornou famoso como maquiador.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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