Bolsonaro irá pagar US$ 2 dolares a mais que governos estaduais em vacina Sputnik

O governo Jair Bolsonaro (sem partido) ira pagar US$ 2 a mais que governos estaduais pela vacina Sputnik V pelo fato de ter escolhido fazer o negócio usando a União Química como intermediária. É o que aponta a nova reportagem do The Intercept Brasil.

Segundo o site, a farmacêutica pertence a um empresário que já doou dinheiro a um partido do Centrão, o PSD; tem um ex-deputado do Centrão como diretor; e conta com o lobby do líder de Bolsonaro na Câmara, o ex-ministro da Saúde Ricardo Barros, do PP, partido que também faz parte do Centrão. Ainda segundo o site, cada uma das 10 milhões de doses compradas pelo Ministério da Saúde vai custar US$ 11,95. Os governos estaduais pagaram US$ 9,95 a dose, comprando diretamente da Rússia.

O contrato da Sputnik foi assinado entre o então diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, e a União Química em 12 de março. Eduardo Pazuello ainda era ministro da Saúde. Dois dias antes do acordo, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que permite a importação direta de vacinas contra a COVID-19.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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