A intervenção consistiu em um bloqueio anestésico do nervo frênico no lado esquerdo. No sábado, foi realizado o mesmo procedimento no lado direito, com a ex-primeira-dama Michelle comunicando tudo pelas redes sociais. Bolsonaro teve uma nova crise após o procedimento, elevando a pressão arterial, mas encontra-se estável. O bloqueio do nervo frênico é parte da estratégia para conter crises de soluço refratárias. Associado às complicações da facada recebida em 2018, o tratamento visa interromper contrações involuntárias do diafragma que causam o soluço. O procedimento não gera paralisia permanente e é temporário, buscando avaliar a resposta do organismo. Realizado bilateralmente, o bloqueio é indicado em casos específicos, como no de Bolsonaro, após análise clínica detalhada.