A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro não apresentou novo recurso contra a sentença de 27 anos e três meses de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma organização criminosa para dar um golpe de Estado. Pela jurisprudência do STF em matéria penal, o fim do prazo abre caminho para que o ministro Alexandre de Moraes determine que Bolsonaro inicie o cumprimento imediato da pena, em regime inicial fechado. Em eventual ordem para cumprimento de pena, Moraes deve definir também o local onde Bolsonaro deve ficar custodiado, podendo ser uma sala especial na PF ou no Complexo Penitenciário da Papuda.
Desde o último sábado, o ex-presidente está detido preventivamente em uma sala da Polícia Federal em Brasília. Ex-presidente, Bolsonaro tem direito a cumprir pena em local segregado de outros detentos. Este mês, a chefe de gabinete de Moraes inspecionou a Papudinha, possível destino do ex-presidente. Bolsonaro foi preso preventivamente por ordem de Moraes, referendada por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo, devido ao risco de fuga.
Prazo para segundos embargos se encerrou e possibilidade de recurso apresentado. Uma vez apresentados, Moraes decidirá se os embargos podem ser julgados. Defesa deve insistir com os embargos infringentes, baseado no voto de Luiz Fux. Entendimento de Moraes é que qualquer recurso adicional seria protelatório. Bolsonaro confessou tentativa de violar tornozeleira eletrônica após prisão. Grupo de apoiadores convocou manifestação em frente ao condomínio onde estava preso.




