Bolsonaro proibe presidente do Senado de receber Lula

De acordo com o jornal O Globo, Pacheco teria avisado a Jair Bolsonaro que a conversa com o ex-presidente seria “institucional” e que Lula seria recebido como “chefe de um poder”. Em resposta, Bolsonaro teria dito a interlocutores que o presidente do iria “se prejudicar” caso participasse da reunião.

A reunião que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na tarde desta quinta-feira (6) foi cancelada. Segundo a assessoria do ex-presidente Lula, o cancelamento se deve a uma incompatibilidade de agenda, uma vez que ele teria encontros com diversos embaixadores. A assessoria de Pacheco disse que a reunião estava apenas “pré-marcada”, sem confirmação de que seria realizada.

Lula está em Brasília desde a segunda-feira (3). Na capital federal, o ex-presidente vem mantendo encontro com políticos e autoridades visando acordos para a eleição do próximo ano. Nesta direção, o ex-presidente já se encontrou com os deputados Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ), para discutir o pleito estadual de 2022 no Rio de Janeiro.

Ao longo da semana, Lula também recebeu o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Jader Barbalho (MDB-PA).

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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