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Bolsonaro promete eleger mil prefeitos do PL em 2024

Última atualização 17/03/2023 | 17:08

O ex-presidente Jair Bolsonaro deve retomar o corpo a corpo eleitoral em breve. De férias nos Estados Unidos desde o fim do ano passado, ele participou de uma reunião online do Partido Liberal (PL) e deixou os apoiadores animados com declarações de que se envolver como liderança da direita em campanhas a prefeitos de todo o País.

 

“Conversei com Braga Netto. Ele não é candidato a prefeito aí no Rio. É um bom nome. Mas não pretende disputar as eleições porque tem plano maior, de ajudar a coordenar o partido em Brasília. (Tem plano de) andar pelo Brasil, como pretendo andar, como minha esposa pretende andar. Imagino que dê para fazer umas mil prefeituras”, declarou em uma videochamada.

 

Aplaudido, o político pediu paz aos filiados no processo de definição de nomes de candidatos e paciência. Ele lembrou que é mais velho do que a maioria do grupo e esperou 28 anos para disputar a presidência da República. “E deu certo”, ressaltou. Em fevereiro, ele declarou em entrevista ao Wall Street Journal que retornaria ao Brasil em março para liderar a oposição ao governo Lula.

 

Bolsonaro ainda não tem data para retornar ao Brasil, embora tenha declarado em entrevistas que o faria ainda neste mês de março. Nos bastidores, a informação é que ele teria sido orientado a postergar a vinda do exterior por causa do escândalo das joias de R$ 17 milhões. Os presentes do governo da Arábia Saudita deveriam ter sido catalogados no patrimônio público da União, mas foram incluídos no acervo pessoal presidencial.

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu por unanimidade nesta semana que Bolsonaro deve devolver outra remessa de presentes dos Emirados Árabes até a próxima semana.  O conjunto é formado por um fuzil e uma pistola. A Polícia Federal (PF) investiga a tentativa da comitiva do ex-presidente de entrar com os objetos sem declarar à Receita Federal. 

 

Na última quarta-feira, 15, ele admitiu que deve ficar inelegível nas eleições de 2026, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgue procedente um processo de propaganda irregular.  A prisão não é uma possibilidade, na opinião dele.