Bolsonaro revela ter conversado sobre estado de sítio e pede anistia

Bolsonaro Revela Planos de Estado de Sítio e Anistia: O Que Isso Significa?

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, admitiu ter discutido com militares das Forças Armadas a possibilidade de decretar estado de sítio ou estado de defesa. Essas discussões ocorreram após a imposição de uma multa pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao Partido Liberal (PL), da qual Bolsonaro é filiado.

Bolsonaro afirmou que essas medidas constitucionais foram debatidas devido à sua incapacidade de questionar ‘possíveis inconsistências’ no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente expressou sua insatisfação com a situação atual e apelou aos ministros do STF para considerar a possibilidade de uma anistia. ‘Eu apelo aos ministros do STF, por favor, vamos partir para uma anistia,’ declarou Bolsonaro.

Essa posição reflete sua visão de que a atual situação política exige uma solução mais ampla e conciliatória. As declarações de Bolsonaro foram feitas na quinta-feira, 28 de novembro, e geraram significativa atenção política e midiática.

Debates sobre anistia

A discussão sobre estado de sítio ou estado de defesa é vista como uma medida extrema e tem sido objeto de intensos debates. Além disso, Bolsonaro reiterou sua defesa de uma anistia, argumentando que essa seria uma forma de resolver os conflitos políticos atuais de maneira mais pacífica.

A proposta de anistia, no entanto, ainda não recebeu uma resposta concreta dos ministros do STF.

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Homem é preso suspeito de torturar mulher por 18 anos, em Luziânia

Um homem foi preso na última segunda-feira, 6, suspeito de ter torturado a esposa por 18 anos. A vítima, que sofreu abusos físicos e psicológicos, foi internada em um hospital de Luziânia com diversos ferimentos e denunciou os crimes cometidos pelo marido.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), a mulher deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Ingá, em Luziânia, com ferimentos por todo o corpo. A polícia foi acionada e a vítima relatou que era mantida em cárcere privado, sendo constantemente torturada pelo companheiro com choques elétricos. Além disso, ela relatou que vivia amarrada.

No hospital, foram constatados diversos ferimentos pelo corpo da mulher, como marcas de cordas nas pernas e lesões nos dedos.

Diante dos relatos, a Polícia Civil procurou a Justiça e decretou a prisão preventiva do marido da vítima, sob suspeita de lesão corporal grave, cárcere privado e tortura.

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