Bolsonaro se recusa a participar da posse de Fachin e Moraes no TSE

Jair Bolsonaro (PL) informou em ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não estará presente na cerimônia de posse dos ministros, Luis Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que exercerão a presidência e vice-presidência da Corte, nos próximos meses.

A posse acontece de forma online na noite desta terça-feira (22) e para o presidente da República participar, apenas bastaria que ele estivesse online no evento, já que a cerimônia será presencial apenas para os ministros do Treibunal Superior Eeleitoral (TSE) e para o Procurador-Geral Eleitoral.

Na justificativa, Bolsonaro diz que não comparecerá à solenidade devido a sua ‘extensa agenda’. O evento acontece às 19h enquanto os compromissos públicos do político terminam às 16h nesta terça-feira, conforme agenda oficial.

O chefe do Executivo foi convidado pelos ministros Fachin e Moraes presencialmente, no Palácio do Planalto, no dia 7 de fevereiro.

Entre as autoridades que devem comparecer de forma virtual na cerimônia, estão o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Atual vice-presidente do TSE, Fachin vai suceder Luís Roberto Barroso na presidência da corte eleitoral entre fevereiro e agosto, quando o comando passará para as mãos de Moraes, que coordenará o órgão durante as eleições de 2022.

Barroso, Fachin e Moraes são conhecidos alvos de Bolsonaro, que sempre afirma não criticar Poderes, mas sim autoridades. O mandatório chegou a pedir ao Senado o impeachment de Moraes, mas isso não aconteceu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos