Bolsonaro se reúne com chefes de estado de Suriname e Guiana para discutir acordos comerciais

Nesta quinta-feira (20/01), o presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou sua primeira viagem internacional em 2022. Ele desembarcou em Paramaribo, no Suriname. Já amanhã (21/1), ele deve seguir para Georgetown, na Guiana. Bolsonaro foi convidado para visitar os dois países pelos presidentes do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, e da Guiana, Irfaan Ali.

Os três chefes de Estado almoçaram juntos na capital surinamesa para discutir projetos de interesse em comum. Os países estrangeiros buscam acordos estratégicos para o seu desenvolvimento econômico e social, impulsionados pelas descobertas recentes de petróleo e gás.

Visita

Durante a reunião, Bolsonaro visitou o palácio presidencial e assinou o livro oficial de visitas de autoridades do país. O presidente está acompanhado pelo chanceler Carlos França e os ministros: de Minas e Energia, Bento Albuquerque; da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

Um assessor do presidente compartilhou um vídeo de Bolsonaro cumprimentando brasileiros residentes no país. A economia do Suriname é baseada na produção agrícola e mineral. Em razão da exploração mineral, calcula-se que entre 15 mil e 30 mil brasileiros vivam na região em busca de metais preciosos.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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