Jair Bolsonaro causou alvoroço ao apontar seu filho, Flávio, como candidato para enfrentar Lula em 2026. Essa escolha mantém seu controle sobre a direita, limita as ambições políticas de Michelle e exige uma anistia como condição para seu apoio a outro candidato. A pressão atual é pela aprovação de um amplo projeto de anistia no Congresso para retirá-lo da prisão, onde cumpre pena por crimes graves.
Para o Centrão, ter o respaldo de Bolsonaro é essencial para ter sucesso nas eleições. Um candidato do grupo sem o apoio dele enfrentaria desafios para atrair eleitores da extrema-direita. Mesmo com recursos financeiros, como mostraram as derrotas do PSDB no passado. Flávio poderia ser vice em troca de uma anistia, mas isso pode esbarrar na inconstitucionalidade perante o STF. A incerteza reside em saber se Bolsonaro aceitaria uma vitória questionável.
Mesmo detido, Bolsonaro continua a influenciar o cenário político, criando debates e tumultos. A escolha de Flávio para as eleições de 2026 demonstra seu poder de influência e controle sobre sua base eleitoral. O Centrão, agora, precisa lidar com a pressão por uma anistia para garantir a colaboração de Bolsonaro no pleito, o que aumenta a complexidade do jogo político. Resta saber como essa disputa de poder vai se desenrolar nos próximos meses.



