Bolsonaro, Silvinei e mais 17: os golpistas que romperam a tornozeleira

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Bolsonaristas envolvidos no ataque de 8 de janeiro de 2023 e na trama golpista tentaram romper suas tornozeleiras eletrônicas após medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Muitos, como o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, violaram o equipamento e tentaram fugir. Alguns utilizaram rotas para Argentina, Uruguai e outros países vizinhos. O ex-presidente Jair Bolsonaro também tentou fugir após violar sua tornozeleira eletrônica, utilizando um ferro de solda para danificar o equipamento, conforme laudo pericial.
Peritos da Polícia Federal confirmaram que Bolsonaro tentou escapar do monitoramento eletrônico. Vasques foi preso em Assunção por tentar embarcar para El Salvador com um passaporte falso. Dez bolsonaristas que participaram dos atos golpistas romperam suas tornozeleiras e fugiram para a Argentina e Uruguai, sendo a maioria mulheres condenadas a mais de 10 anos de prisão.
As fugas aconteceram principalmente pelas fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre os fugitivos estão Daniel Luciano Bressan, Ângelo Sotero e Gilberto Ackermann. Bressan foi para a Argentina tentar arrecadar dinheiro, enquanto Sotero fugiu para o mesmo país após quebrar sua tornozeleira. Raquel de Souza Lopes, Luiz Fernandes Venâncio e Flávia Cordeiro Magalhães Soares também estão foragidas.
Raquel participou dos ataques ao Palácio do Planalto e foi condenada a 16 anos e meio de prisão. Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandante da PM-DF, deixou de usar a tornozeleira, alegando problemas técnicos em sua detecção. A lista de golpistas que violaram suas tornozeleiras inclui ainda outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

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