Bolsonaro volta a defender gasto com as Forças Armadas para defender a Amazônia

Bolsonaro volta a defender gasto com as Forças Armadas para defender a Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou em live sobre a necessidade de proteger a região da Amazônia e defendeu os gastos com o uso das Forças Armadas. 

“Sabemos que alguns países do mundo tem interesse na Amazônia e temos que dissuadi-los disso. Como faz isso? Tendo umas Forças Armadas preparadas. Mas as Forças Armadas foram sucateadas nos últimos 20 anos, parece que a intenção era humilhar os militares para que o projeto socialista pudesse ser mais fácil implementado no futuro”, disse ele, durante live semanal realizada nas redes sociais.

Bolsonaro comentou sobre a afirmação do candidato a presidente dos EUA, Joe Biden, que prometeu doar US$ 20 bilhões (R$ 112 bilhões, na cotação atual) para proteger a Amazônia, durante debate presidencial com o atual presidente, e candidato a reeleição, o republicano Donald Trump. 

“Num dado momento, o Biden disse que ia conseguir junto ao Mundo US$ 20 bilhões para dar para gente para acabar com incêndio na Amazônia, ou iria impor sanções econômicas para nós”, disse.

“A gente lamenta porque depois de anos de uma certa animosidade de um trabalho do Itamaraty, o pessoal de esquerda sempre acusando os EUA de problemas internos aqui no Brasil, nós restabelecemos essa diplomacia em sua plenitude, com Trump. Logicamente a pandemia atrasou outros projetos que tínhamos com o governo americano aqui no Brasil. Também tivemos, além da pandemia, as eleições nos EUA”, acrescentou.

Foto: Agência Brasil

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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