Bomba da 2ª Guerra Mundial é encontrada em estádio na Alemanha 

Bomba da 2ª Guerra Mundial é encontrada em estádio na Alemanha 

Na luta contra o rebaixamento, o time Mainz foi surpreendido com uma notícia chocante antes de uma partida importante pelo Campeonato Alemão neste domingo, 28. Uma bomba não detonada de 500 kg, da Segunda Guerra Mundial, foi encontrado nos arredores do estádio do clube.

A bomba foi descoberta na última quarta-feira, 24, durante obras de ampliação de um campus universitário próximo ao estádio. De acordo com a imprensa local, o artefato pertencia ao exército norte-americano.

A MEWA Arena é um estádio multiuso e serve como casa do Mainz desde 2011, com capacidade para 33.034 pessoas. Para garantir a segurança e a detonação do objeto sem causar danos, as autoridades locais planejam a evacuação da área, que abriga cerca de 4.600 habitantes.

A partida está agendada para este domingo, 28, às 12h30 é importante para o Mainz, que enfrenta o Colônia, o penúltimo colocado no campeonato alemão. O time da casa está atualmente fora da zona de rebaixamento e precisa da vitória para garantir a sobrevivência nas últimas rodadas do campeonato. 

Segunda bomba encontrada

Esta é a segunda bomba encontrada nos arredores do estádio neste mês. No dia 15 de abril, uma pequena bomba incendiária também foi descoberta durante as obras no local. Devido ao tamanho do primeiro artefato encontrado, sua detonação foi realizada sem a necessidade de evacuação dos moradores locais.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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