Bombeiro preso por fraude de R$ 4 milhões

Nesta segunda-feira, 30 de setembro, uma operação conjunta entre a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia resultou na prisão de um bombeiro militar suspeito de liderar um esquema de fraude financeira que movimentou mais de R$ 4 milhões em Porto Velho. O caso, que envolveu a promessa de lucros garantidos, deixou dezenas de vítimas.
 
O suspeito preso é um integrante do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia. A prisão ocorreu durante uma operação denominada “Operação Trust”, realizada pela Polícia Civil, após uma denúncia registrada na corregedoria do Corpo de Bombeiros indicar o possível envolvimento de um membro da corporação em atividades ilícitas.
 
O esquema de fraude funcionava mediante a promessa de lucros financeiros garantidos, convencendo as vítimas a investir grandes quantias de dinheiro. As investigações apontam que as vítimas movimentaram mais de R$ 4 milhões, atraídas pela perspectiva de retornos financeiros seguros.
 
Além da prisão do suspeito, a operação incluiu a execução de quatro mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas, sequestro de bens, ordens para quebra de sigilo de dados e indisponibilidade de valores. Essas ações foram realizadas em parceria entre a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, visando desarticular completamente o esquema de fraude.
 
De acordo com as investigações, o esquema de fraude afetou dezenas de vítimas. A promessa de lucros garantidos foi o principal mecanismo utilizado para atrair e enganar as pessoas, resultando em prejuízos significativos para aqueles que investiram.
 
O suspeito foi preso preventivamente e está sob investigação. Além disso, os bens e valores relacionados ao esquema foram bloqueados e sequestrados, e medidas para quebra de sigilo de dados foram implementadas para garantir a transparência e a justiça no processo.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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