Bombeiro salva mulher de queda em ponte com cadarço em SC: resgate emocionante

“Poderia se romper a qualquer momento”, diz bombeiro sobre cadarço que segurou mulher ao cair de ponte em SC

Uma mulher estava tirando foto quando sofreu a queda de uma altura de 5 metros em Araquari, Santa Catarina. O sargento Helton Vicente Voltolini correu por cerca de 3 quilômetros por uma trilha e em um trilho de trem para resgatar a mulher de 27 anos que caiu de uma ponte. A vítima ficou pendurada por um cadarço, enquanto seu namorado, que estava presente no momento do acidente, usou o cadarço de seu tênis para amarrar o braço dela e evitar que fosse arrastada ou afundasse.

Voltolini foi o responsável por tirar a mulher da água, agindo rapidamente para evitar que o cadarço se rompesse a qualquer momento. Segundo ele, a vítima não sabia nadar, o que agravou a situação. Ela já estava perdendo as forças e muito nervosa. Nas imagens do resgate, é possível ouvir a mulher afirmando que achava que iria morrer. O sargento tentou tranquilizá-la e passar confiança durante o resgate.

O resgate foi desafiador, pois os bombeiros tiveram dificuldade para chegar ao local devido ao acesso limitado pela linha férrea. O serviço de helicóptero não estava disponível naquele momento, então os socorristas tiveram que percorrer cerca de 3 quilômetros correndo até chegar à vítima. Quando conseguiram resgatá-la, a mulher apresentava ferimentos no braço e na perna devido ao contato com a estrutura de concreto da ponte.

Após o resgate, a mulher foi levada ao Pronto Atendimento de Araquari para avaliação médica e tratamento. Ela estava nervosa, com medo e dolorida, além de ter ingerido um pouco de água suja do rio quando caiu. O bombeiro que atuou há 12 anos na corporação destacou a importância de passar confiança e tranquilidade às vítimas em situações de emergência.

A situação ocorreu em uma ponte de ferro centenária, onde a vítima e seu namorado estavam tirando fotos. A mulher acabou caindo, e o cadarço do tênis foi fundamental para evitar danos maiores. O caso chama a atenção para a importância de estar preparado em situações de emergência e agradece-se a ação rápida e eficaz dos bombeiros no resgate da vítima.

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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