O mês de outubro foi marcado por notícias de afogamento de crianças em Goiás. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), foram registrado ao menos sete casos de afogamentos na faixa etária entre 0 e 11 anos, o maior do ano. O mais recente foi registrado ontem em São Luís dos Montes Belos.
O afogamento continua sendo a maior causa de mortes acidentais de crianças no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os dias, 17 pessoas morrem afogadas – sendo três delas crianças.
Preocupados com a proximidade do verão – onde a tendência é de aumento no número de casos – o Corpo de Bombeiros Militar faz um alerta a sociedade goiana sobre a necessidade de redobrar a vigilância para prevenir tragédias em rios, lagos, piscinas e balneários.
Segundo o Tenente Coronel Fernando Caramaschi, assessor de Comunicação do CBMGO, “Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção”, explica. O primeiro passo para evitar o problema é a prevenção: crianças na água ou próximas a ela precisam ser supervisionadas o tempo todo, sem descanso – e bem de perto. O responsável deve sempre ficar próximo, mesmo na presença do guarda-vidas.
Um dos lemas das campanhas de prevenção engajadas pelo CBMGO para o próximo verão é “água no umbigo, sinal de perigo”. Mesmo nas piscinas infantis ou se a criança já sabe nadar, é preciso ficar atento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), bastam 5 centímetros de água para um bebê se afogar na banheira, por exemplo.
O Corpo de Bombeiros alerta ainda, que boias não são equipamentos de segurança e podem facilitar um afogamento; prefira sempre o colete salva-vidas.