Bombeiros buscam jardineiro desaparecido após banho de mar em Guaratiba, RJ

Bombeiros buscam jardineiro que desapareceu após banho de mar no réveillon em Guaratiba, RJ

Os militares empregaram embarcações, drone, mergulhadores, motos aquáticas e helicóptero. Até o término da tarde desta quinta-feira (2), nenhum sinal do jardineiro foi encontrado.
O caso está sendo investigado pela 43ª DP (Guaratiba).

1 de 2 Jardineiro Edmilson de Jesus Júnior sumiu no oceano em Barra de Guaratiba, na Zona Ocidental — Foto: Reprodução/Ednilson de Jesus Júnior

Edmilson de Jesus Júnior, jardineiro de 27 anos, desapareceu nas águas de Barra de Guaratiba, na Zona Ocidental do Rio de Janeiro, na noite do dia 31 de dezembro de 2024.
Segundo relatos de Ednilson, irmão de Edmilson, o desaparecido residia em um bairro próximo, Ilha de Guaratiba, e era casado há um ano. Ele havia passado o último dia do ano com a família.

2 de 2 Edmilson, com 27 anos, reside na Ilha de Guaratiba — Foto: Reprodução/Ednilson de Jesus Júnior

Edmilson, de 27 anos, morador da Ilha de Guaratiba, foi visto na praia à noite, em companhia de um amigo chamado Bruno, que sugeriu um mergulho no mar. Apenas Bruno retornou para a areia, trazendo consigo um cordão que pertencia a Edmilson.

Os bombeiros, com o auxílio de embarcações, drone, mergulhadores, motos aquáticas e helicóptero, continuam as buscas pelo jardineiro desaparecido. Até o final da tarde desta quinta-feira (2), não houve sucesso nas operações de resgate.

O caso permanece em investigação pela 43ª DP (Guaratiba). A família e amigos de Edmilson continuam aguardando por informações e novidades sobre o seu paradeiro, na esperança de um desfecho positivo e que o jardineiro seja localizado em segurança.

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Márcio Pacheco assume presidência do TCE-RJ em meio a polêmicas: o que esperar de sua gestão?

Márcio Pacheco assumiu o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para o biênio 2025/2026, após sua eleição em outubro do ano passado. A escolha foi feita por unanimidade e contou com a indicação do governador Cláudio Castro, que iniciou sua carreira política como assessor de Pacheco. Essa proximidade entre os dois políticos remonta a uma longa trajetória de 12 anos, período em que Castro atuou como chefe de gabinete de Pacheco tanto na Câmara de Vereadores quanto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Com uma carreira consolidada na política, Márcio Pacheco ingressou no TCE em 2022, após desempenhar o papel de líder do governo Castro na Alerj. No entanto, sua ascensão ao cargo de presidente não ocorreu sem controvérsias. Pacheco enfrenta processos judiciais por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, resultado de investigações relacionadas às “rachadinhas” na Alerj. De acordo com o Ministério Público, o ex-deputado teria recebido parte dos salários de seus assessores como forma de enriquecimento ilícito.

A suspeita de conduta criminosa de Márcio Pacheco foi inicialmente levantada em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em 2018. As investigações apontaram que pelo menos R$ 1 milhão teria sido desviado por meio do esquema de “rachadinha” entre os anos de 2016 e 2019. Essas acusações colocam em xeque a integridade do presidente do TCE, órgão responsável por fiscalizar as contas públicas do estado e dos municípios, bem como por julgar os envolvidos na gestão pública.

Apesar das polêmicas envolvendo seu nome, Márcio Pacheco assumiu a presidência do TCE com a missão de zelar pela transparência e pela legalidade na administração pública do Rio de Janeiro. Sua experiência anterior na Alerj e sua relação próxima com o governador Cláudio Castro podem ser tanto uma vantagem quanto um fator de preocupação para a sociedade e para os órgãos de controle. Resta aguardar como a gestão de Pacheco será conduzida e quais medidas serão adotadas para garantir a lisura e a eficiência nas atividades do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro sob sua liderança.

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