Bombeiros consideram mínimas as chances de encontrar viva menina afogada em Uruaçu

As chances de encontrar com vida a menina de 11 anos que se afogou no rio Passa Três, em Uruaçu, norte de Goiás, são mínimas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Equipes realizam buscas pela garota desde a tarde desta sexta-feira (5) quando ela brincava e a correnteza a levou. Outros cinco menores estavam no local e buscaram ajuda em uma chácara. Uma senhora que mora na propriedade entrou em contato com a central de emergência.

“Estamos no segundo dia de buscas. Temos a expectativa de encontrá-la o mais rápido possível, mas pelo relato dos jovens que a acompanhavam, é provável que ela não seja encontrada com vida. O rio corta algumas fazendas onde ela poderia pedir ajuda ou mesmo poderia ter sido vista. Estamos tratando como afogamento”, afirma a tenente Graziella Carneiro, que está à frente da operação em Uruaçu.

Ela explica que a correnteza é natural do leito do rio, mas o volume de água não. Ele aumentou com as chuvas na região. Uma equipe de quatro mergulhadores da equipe náutica dos Bombeiros de Goiânia foi deslocada até o local após registro da ocorrência, por volta das 14h40. Hoje, sábado (5), um quinto profissional foi acionado para integrar o grupo de resgate composto também por três bombeiros de apoio para uma varredura do local.

A força-tarefa realizou mergulhos em um raio de três quilômetros de onde a jovem foi vista pela última vez, segundo os colegas que a acompanhavam. De acordo com eles, a amiga foi vista afundando e subiu à superfície duas vezes, quando afogou novamente e não a viram mais. Até agora, o grupo não encontrou evidências ou pertences da menina, como peça de roupa.

“Hoje realizamos um voo nas redondezas com drone e não conseguimos localizar a vítima. No final deste sábado, os mergulhadores farão um relato de indícios sobre algum êxito do trabalho, mas continuaremos as buscas amanhã, se for necessário”, destaca a tenente. De acordo com a militar, o trabalho segue com estratégia diferente, caso a menor não seja encontrada. Graziella afirma que os mergulhos são em profundidade, por enquanto, e ao longo do tempo se concentram na superfície por causa do processo de decomposição do corpo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos