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Bombeiros consideram mínimas as chances de encontrar viva menina afogada em Uruaçu

Última atualização 05/03/2022 | 13:37

As chances de encontrar com vida a menina de 11 anos que se afogou no rio Passa Três, em Uruaçu, norte de Goiás, são mínimas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Equipes realizam buscas pela garota desde a tarde desta sexta-feira (5) quando ela brincava e a correnteza a levou. Outros cinco menores estavam no local e buscaram ajuda em uma chácara. Uma senhora que mora na propriedade entrou em contato com a central de emergência.

“Estamos no segundo dia de buscas. Temos a expectativa de encontrá-la o mais rápido possível, mas pelo relato dos jovens que a acompanhavam, é provável que ela não seja encontrada com vida. O rio corta algumas fazendas onde ela poderia pedir ajuda ou mesmo poderia ter sido vista. Estamos tratando como afogamento”, afirma a tenente Graziella Carneiro, que está à frente da operação em Uruaçu.

Ela explica que a correnteza é natural do leito do rio, mas o volume de água não. Ele aumentou com as chuvas na região. Uma equipe de quatro mergulhadores da equipe náutica dos Bombeiros de Goiânia foi deslocada até o local após registro da ocorrência, por volta das 14h40. Hoje, sábado (5), um quinto profissional foi acionado para integrar o grupo de resgate composto também por três bombeiros de apoio para uma varredura do local.

A força-tarefa realizou mergulhos em um raio de três quilômetros de onde a jovem foi vista pela última vez, segundo os colegas que a acompanhavam. De acordo com eles, a amiga foi vista afundando e subiu à superfície duas vezes, quando afogou novamente e não a viram mais. Até agora, o grupo não encontrou evidências ou pertences da menina, como peça de roupa.

“Hoje realizamos um voo nas redondezas com drone e não conseguimos localizar a vítima. No final deste sábado, os mergulhadores farão um relato de indícios sobre algum êxito do trabalho, mas continuaremos as buscas amanhã, se for necessário”, destaca a tenente. De acordo com a militar, o trabalho segue com estratégia diferente, caso a menor não seja encontrada. Graziella afirma que os mergulhos são em profundidade, por enquanto, e ao longo do tempo se concentram na superfície por causa do processo de decomposição do corpo.