Bombeiros de Goiás focam em evitar afogamentos na Semana Santa

Bombeiros de Goiás focam em evitar afogamentos na Semana Santa

Começa nesta quinta-feira (14) a Operação Semana Santa 2022 do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás (CBMGO). O foco é evitar mortes por afogamentos. De acordo com a corporação, só neste ano foram 31 ocorrências do tipo. Em 2021, as equipes do estado atenderam 128 pessoas que se afogaram.

Segundo o comandante da Operação Semana Santa 2022, tenente coronel Cristiano Carvalho Rezende, haverá reforços operacional com viaturas nas principais saídas das cidades goianas e também em locais turísticos. “Foram criados alguns pontos em regiões que têm maior incidência de turistas, como Três Ranchos, Lago Azul, Lago das Rosas, Aruanã, Pirenópolis, Lago Corumbá e Caldas Novas”, afirma o tenente coronel.

Segundo Rezende, os casos de afogamento são preocupação e vêm acontecendo com frequência , principalmente nos feriados prolongados, porque aumenta o movimento nestas regiões. De acordo com Rezende, para evitar uma tragédia, o primeiro passo é conhecer o lugar onde está nadando. Além disso, evitar entradas bruscas, com saltos, na água, também é importante. Crianças devem estar à distância de um braço dos adultos.

“Quando uma criança está se afogando, é seguro que um adulto pule na água para resgatá-la. Agora, quando um adulto se afoga, o correto é jogar uma tampa de isopor, por exemplo, ou garrafas pet amarradas em uma corda, para que a pessoa possa se segurar”, explica o militar. Quem pula na água para salvar um adulto corre risco de se afogar pelos movimentos bruscos de quem está se afogando.

Em caso de chuva forte em áreas naturais, a atenção precisa ser redobrada. “Em regiões de cachoeiras, se tiver chuva em algum lugar acima daquele ponto, existe risco de tromba d’água, e ela acontece muito rapidamente, em cerca de minutos”, explica Rezende. Neste caso, o certo é sair do local.

Operação da PRF na Semana Santa

Também nesta quinta-feira (14) a fiscalização da PRF será intensificada nas rodovias goianas. A expectativa é de que o fluxo aumente 40% nestes quatro dias do feriado prolongado. O foco é no combate a imprudências: excesso de velocidade, embriaguez, falta de cinto de segurança e ultrapassagens indevidas.

De acordo com a PRF, nos últimos cinco feriados de Páscoa, 296 pessoas morreram e 4.538 ficaram feridas em acidentes de trânsito nas rodovias federais do país. Neste período, foram registrados quatro mil acidentes.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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