Bombeiros doam à Semma equipamentos para combate a incêndios florestais

Bombeiros doam à Semma equipamentos para combate a incêndios florestais

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, recebeu, nesta quinta-feira,16, equipamento doados pelo Corpo de Bombeiros para auxiliar no combate a incêndios florestais em unidades de conservação gerenciadas pelo Governo de Goiás.

São 12 capacetes, 12 lanternas, 12 balaclavas, seis roçadeiras, 1 kit pick-up, 12 óculos, 12 luvas, 12 sacos costais, seis sopradores, seis motosserras e seis facões com bainha. O investimento foi de R$ 122 mil e foi feito com recursos repassados pelo Governo Federal ao Corpo de Bombeiros, em virtude da decretação da situação de emergência no período de estiagem, em 2022. O valor total depositado foi de R$ 3 milhões.

“Somos destaque no combate aos incêndios em todo Estado. O nosso Centro de Monitoramento emite os alertas e, de pronto, as equipes vão a campo. Estes equipamentos serão distribuídos para todas as nossas unidades de conservação, dando um suporte melhor aos nossos brigadistas”, afirma Vulcanis.

O comandante de operações de Defesa Civil, coronel Carlos, afirma que o Centro Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), vinculado à Semad, é fundamental para garantir ações efetivas no combate a incêndios: “Sem os prognósticos do Cimehgo prevendo a chuva ou a falta delas seria complicado trabalhar. Estes dados subsidiam as ações da Defesa Civil”, afirma.

A secretaria Andréa Vulcanis recebeu do comandante-geral do CBMGO, coronel Washington Luiz, uma medalha em reconhecimento as parcerias realizadas. Washington reiterou o compromisso com a Semad e também colocou toda sua equipe à disposição da Semad: “Contem conosco para todas as ações. O governador Ronaldo Caiado sempre nos pediu para fazer integração entre pastas, o resultado sempre é positivo.”

Histórico de queimadas
A área queimada por incêndios florestais em unidades de conservação (UCs) teve redução de 80% em Goiás durante a estiagem de 2022. Os dados divulgados pela Semad comparam os mesmos períodos de 2019 a 2022. No primeiro ano da atual gestão, o total queimado foi de 24.409 hectares. Em 2022, foi de 4.670 hectares.

Um dos fatores que explicam o aperfeiçoamento dessas operações é o Monitor de Queimadas, que alia precisão de satélites ambientais com geotecnologia e detecta pequenos focos de incêndios de até três metros quadrados.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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