Bombeiros encontram corpo de ocupante do carro arrastado por enxurrada em Anápolis

Bombeiros encontram corpo de quarto ocupante do carro arrastado por enxurrada em Anápolis

Bombeiros encontram corpo de ocupante do carro arrastado por enxurrada em Anápolis

Após mais de oito horas de buscas, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do quarto ocupante do veículo que foi levado pelas inundações que atingiram Anápolis, na região central de Goiás, na noite deste domingo, 23.

O corpo de Valdeir Thiago foi encontrado a cerca de 4km do local do incidente e estava às margens da BR-153 sobre arbustos. 

A Polícia Militar e o Instituto Médico Legal foram acionados. 

Acidente deixa mortos e uma pessoa consegue escapar 

O incidente aconteceu no final da tarde deste domingo, 23. O veículo estava com quatro ocupantes e passava pela avenida Amazílio Lino quando foi arrastado pela forte chuva que atingiu a cidade. Segundo socorristas do Corpo de Bombeiros, o carro caiu na caixa do Rio das Antas. 

Duas vítimas foram encontradas na avenida Barão do Rio Branco, sendo que uma foi encaminhada com vida ao Hospital de Urgências de Anápolis (Heana) e a outra foi encontrada morta entre galhos. Um terceiro ocupante conseguiu sair a tempo do veículo e não feriu.

A chuva registrada neste domingo foi a maior registrada durante o ano de 2022. Segundo a Defesa Civil do município, em menos de uma hora, choveu cerca de 60 milímetros. 

“Vários estragos em vias aqui do município como queda de árvore, alagamento, e infelizmente as mortes de duas pessoas e uma que segue desaparecida e está sendo procurada pelos bombeiros. Todas as secretarias estão trabalhando para trazer de volta a normalidade aqui para Anápolis”, explica Rafael Farinha Coordenador da Defesa Civil de Anápolis. 

No momento, a Prefeitura de Anápolis tenta solucionar os problemas causados pela forte chuva. Foram registrados estragos em avenidas importantes do município, como Parque das Primaveras, e casas foram inundadas após o Córrego das Antas transbordar. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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