Bombeiros encontram mochila de menina arrastada por enxurrada

Pertences foram encontrados a cerca de 5 quilômetros de distância do local onde a criança foi vista pela última vez

As equipes do Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO) que trabalham nas buscas de Samila Vitória, que sumiu após ser arrastada por uma enxurrada, localizaram a mochila da menina. Os pertences foram encontrados a cerca de 5 quilômetros de distância do local onde a criança foi vista pela última vez, na divisa com o Município de Hidrolândia, próximo à BR-153.

O trabalho de buscas continua. A criança desapareceu durante um temporal na tarde desta quinta-feira, 4, em Aparecida de Goiânia.

Segundo a corporação, as buscas contam com reforço do helicóptero Bombeiro-01, além  de equipes náuticas dos bombeiros e cães farejadores. A região onde Samila desapareceu fica próximo ao córrego Lages, que é uma das áreas de buscas já que existe a possibilidade de que a garota tenha sido levada ao ribeirão.

Desaparecimento

Samila Vitória estava caminhando ao lado da mãe quando foi arrastada por uma enxurrada e desapareceu. Câmeras de segurança de estabelecimentos locais gravaram a criança e a mãe caminhando enquanto chovia. A mulher chegou a abrir mão do guarda-chuva para que a filha se protegesse.

O desaparecimento ocorreu quando Samila e a mãe tentaram pular uma enxurrada. O único celular da família estava na mochila da garota, que foi levada junto com ela. Após o desaparecimento, vizinhos e a mãe acionaram o Corpo de Bombeiros.

Inicialmente, foi informado que um adulto também havia sido levado pela enxurrada ao tentar ajudar a criança. No entanto, informações apontaram que o homem não havia sido arrastado e o Corpo de Bombeiros o encontrou com vida.

Segundo os bombeiros, cinco viaturas e um helicóptero participaram das primeiras buscas pela menina. A procura é concentrada no Córrego Lages, mas existe também a possibilidade da criança estar na mata próxima à água.

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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