Bombeiros ficam soterrados após teto de gruta desabar, em São Paulo

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Ao menos uma pessoa morreu soterrada após uma parte de uma estrutura do teto de uma gruta cair em Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O desabamento aconteceu no início da madrugada deste domingo (31).

Segundo o último boletim do Corpo de Bombeiros, um grupo de 28 pessoas estava na gruta quando o incidente aconteceu, oito delas continuam desaparecidas. No total, dez pessoas ficaram soterradas. Apenas uma foi resgatada com vida até o momento, além do óbito confirmado.

A identidade das vítimas não foram reveladas. O grupo participava de um treinamento da escola Real Life na gruta Duas Bocas, localizada dentro de uma propriedade particular. Os alunos eram das regiões de Franca, Ribeirão Preto e Batatais.

“A gente não tem muita informação, quem está passando o que está acontecendo é um bombeiro que trabalha com meu filho e está lá”, disse Cristina Trifoni, mãe de uma das vítimas que está desaparecida.

Novos riscos de desabamento

Ao Globonews, o tenente Ederson Martins Revelli, do Corpo de Bombeiros, contou que existe risco de novos desabamentos na gruta, pois chove muito no local.

A gruta é de difícil acesso e os bombeiros precisam ir até o local a pé, já que não há como chegar com veículos ou maquinário até a região. Ao todo, seis carros da corporação e 20 militares participam das buscas no local. A Defesa Civil também está atuando junto com os bombeiros.

Em nota, a Prefeitura de Altinópolis informou que e “está oferecendo todo o apoio necessário, como alimentação, água e o que mais for possível para ajudar a equipe de resgate na realização do seu trabalho, bem como está encaminhando madeiras e mão de obra para auxiliar no escoramento do local que é de difícil acesso”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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