Bombeiros goianos ajudam a encontrar última vítima soterrada no Recife

Bombeiros goianos ajudam a encontrar última vítima soterrada no Recife

Na manhã desta sexta-feira, 3, foi encontrada a última vítima soterrada na Grande Recife, em Pernambuco, após as fortes chuvas. A equipe do Corpo de Bombeiros de Goiás participou do momento em que o corpo da mulher foi localizado em Camaragibi, cidade da região metropolitana. As buscas continuam à procura de pessoas que foram arrastadas pela enxurrada.

Segundo o tenente Wening, comandante da equipe do Corpo de Bombeiros de Goiás durante a operação em Pernambuco, a mulher de aproximadamente 43 anos, estava em casa com os dois filhos.

“Ela estava em casa com os dois filhos. A filha também foi arrastada pela lama e foi encontrada fora da casa com vida, com escoriações. O irmão foi para o hospital. Todos estavam em seus quartos, o soterramento foi bem no amanhecer do dia”, conta o tenente.

Agora, que a última vítima que estava soterrada foi encontrada, as buscas continuam para localizar aquelas que foram arrastadas pela enxurrada. A equipe goiana, especializada em busca de vítimas soterradas com ajuda de cães, continua em Recife. “Estamos aguardando deliberação para saber se vamos ajudar nas buscas que estão tendo na região do rios também [onde houve enxurrada]. Hoje, está chovendo bastante, tem pontos da cidade alagados”, comenta tenente Wening. Segundo ele, chove todos os dias na capital pernambucana, mas, nesta sexta-feira, a precipitação está mais forte.

Rotina difícil em Recife

O comandante da equipe goiana em Recife conta que, desde terça-feira, 31, os militares trabalham direto. “Fazíamos revezamento de intervalo de 30 a 60 minutos, depois retornávamos”. Segundo ele, uma moradora da cidade, que tem casa a cerca de sete metros da região atingida, abriu as portas de casa para receber os bombeiros.

“Dona Ana fazia sopa, café, água e acolhia a gente. Cedia banheiro e espaço para poder deitar no quintal dela e descansar. Abriu a casa para todo mundo”, lembra o tenente.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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