Bombeiros recebem novos equipamentos

Aparelhos devem aumentar a eficiência de serviços prestados

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) recebeu hoje (30) às 10 horas, uma cerimônia para a entrega de novos equipamentos para proteção durante combate a incêndios, material de salvamento durante resgates em água, e acessórios para proteção respiratória.

O evento aconteceu no 1º Batalhão Militar do Corpo de Bombeiros, próximo ao Parque Mutirama, no centro. Por meio de nota, a corporação anunciou que os equipamentos devem possibilitar o reaparelhamento do serviço operacional visando mais eficiência nos atendimentos executados pelos bombeiros.

O coronel Adelino Mateus Dewislon ressaltou que os materiais entregues representam um investimento público no montante de R$ 2 milhões de reais.

Solenidade

O militar ressaltou que os aparelhos operacionais foram entregues pelo governo estadual. “Os novos equipamentos chegam no sentido de reforçar a nossa vontade de realizar melhore serviços”, destaca. A solenidade aconteceu às 10 horas da manhã, e contou com a presença do Secretário de Estado de Segurança Pública, Ricardo Balestreri.

Além do titular de Segurança Pública, compareceram ao evento, vários prefeitos goianos, além de representantes da Secretaria de Estado do Planejamento (Segplan) e Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), juntamente com lideranças da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG).

Secretário de Estado de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, cumprimenta o Comandante Coronel Carlos Helbingen Júnior. Imagem: Walter Peixoto

Credibilidade

“Nós não temos vinculação orçamentária obrigatória, e sempre estivemos em luta para oferecer melhores condições de trabalho”, reforça Balestreri. Apesar dos desafios financeiros, o secretário apontou que os bombeiros são identificados como “cuidadores”, e por isso a organização tem mantido o respeito da sociedade.

“Eu quero agradecer por esse magnífico trabalho realizado pelo nosso corpo de bombeiros, que hoje é referência em serviços, planejamento e equipamentos”, pontua. O secretário ainda reforçou que a corporação é o agente público de maior credibilidade no país.

Gustavo Motta

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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