Bombeiros resgatam cachorro de Anitta em ação emocionante no Rio de Janeiro

Os bombeiros resgataram o cachorro da cantora Anitta na fundação da nova mansão dela no Rio de Janeiro, após ele ter desaparecido durante a ceia de Natal. O animal, chamado Charlie, estava sendo procurado desde então pelos moradores do condomínio. A cantora utilizou suas redes sociais para compartilhar as buscas pelo cão, que culminaram no resgate bem-sucedido realizado pelo Corpo de Bombeiros.

Os militares do Grupamento de Busca e Salvamento empregaram técnicas de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas para resgatar o cachorro sem causar nenhum ferimento a ele. A operação exigiu habilidade e precisão para garantir a segurança do animal. A rápida atuação do CBMERJ garantiu um desfecho feliz para a cantora, que pôde reencontrar seu pet em segurança.

Anitta relatou em suas redes sociais que passou boa parte da noite procurando Charlie pelo condomínio, após perceber que ele havia sumido. Ela destacou a importância da comunicação telepática com cães ao entrar em contato com uma profissional que a ajudou a localizar o cachorro. A cantora contou que o animal havia cavado um buraco embaixo da casa, provavelmente devido ao medo dos fogos de artifício.

A cantora descreveu o resgate como um momento delicado, em que o cachorro estava em uma área de difícil acesso e os bombeiros tiveram que lidar com limitações físicas para resgatá-lo. Anitta utilizou técnicas de meditação, incenso, reza e fé para se acalmar e se conectar com o cão durante o resgate. O vídeo compartilhado por ela mostra o momento emocionante em que Charlie é resgatado, com todos presentes aplaudindo a ação dos bombeiros.

Após o resgate bem-sucedido, Anitta agradeceu a todos os envolvidos no salvamento do cachorro. Ela enfatizou a importância da conexão entre o animal e o dono, destacando que a calma e a confiança foram essenciais para o desfecho positivo da situação. A cantora expressou sua gratidão pelo apoio da família e amigos durante todo o episódio, ressaltando a importância da fé e da crença para superar momentos difíceis.

O incidente com Charlie mobilizou a cantora e seus seguidores nas redes sociais, que acompanharam de perto toda a saga do resgate do cachorro. A história serviu para reforçar a importância do cuidado e da atenção aos animais de estimação, bem como para evidenciar a dedicação dos bombeiros em realizar resgates delicados e bem-sucedidos. Anitta encerrou o relato do ocorrido demonstrando alívio e gratidão por ter seu companheiro de quatro patas de volta em segurança.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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