Bombinhas: Taxa Ambiental reajustada para até R$ 191 em 2025

Destino paradisíaco de Santa Catarina reajusta taxa ambiental cobrada de turistas e valor pode chegar a R$ 191

Novos preços da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) de Bombinhas, no Litoral Norte, começaram a valer em 1° de janeiro.

Conheça as paisagens de Bombinhas, cidade do Litoral de Santa Catarina

A cidade de Bombinhas, a menor em extensão territorial de Santa Catarina, e um dos destinos paradisíacos mais procurados na temporada de verão, iniciou 2025 com novos valores da Taxa de Preservação Ambiental (TAP), cobrada de visitantes que entram no município, conhecido pelas águas cristalinas e a presença de animais marinhos.

Os novos valores variam de R$ 4,50 (motocicleta, motoneta e bicicleta a motor) até R$ 191,50 (ônibus). Para carros de passeio, a tarifa é de R$ 38. Moradores não pagam. Bombinhas é o único município catarinense que faz a cobrança.

Com 34,5 quilômetros quadrados, área 44 vezes menor que a cidade de São Paulo, Bombinhas tem 67% de área verde e três unidades de conservação.

O município abriga 39 praias, três delas com selo Bandeira Azul, certificação internacional que avalia a qualidade da água, gestão e educação ambiental.

TPA: NOVOS VALORES E FORMAS DE PAGAMENTO

A taxa é cobrada durante a temporada e segue até abril. Segundo a administração, a cidade não possui meios suficientes para prover sozinho o encargo de minimizar os impactos ao meio ambiente causados pelos visitantes, que superam 1 milhão na alta temporada.

A arrecadação da TPA é integralmente destinada a ações ambientais em Bombinhas, assegurando a proteção da biodiversidade e a manutenção de espaços naturais.

Preços:
– Motocicleta, motoneta e bicicleta a motor: R$ 4,50
– Veículos de pequeno porte (passeio automóvel): R$ 38,00
– Veículos utilitários (caminhonete e furgão): R$ 57,00
– Veículos de excursão (van) e micro-ônibus: R$ 76,50
– Caminhões: R$ 114,50
– Ônibus: R$ 191,50

COMO PAGAR

O pagamento pode ser feito de forma antecipada através do site da prefeitura ou pelo aplicativo oficial da TPA, podendo ser baixado para Android ou iOS, além de terminais de autoatendimento na cidade.

Dúvidas e informações referentes a débitos da TPA, entre em contato pelos seguintes meios: (47) 3393-9593 ou (47) 3393-9565, pelo WhatsApp (47) 3393-9500, ou pelo e-mail [email protected].

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Polícia traça perfil de manipuladora suspeita de envenenar bolo com arsênio no RS

Manipuladora, fria, dissimulada: polícia traça perfil de suspeita de envenenar bolo com arsênio no RS

A investigação revela “fortes indícios” de “prática de homicídios e tentativas de homicídios em série”. Na sexta-feira, as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa ingeriu arsênio antes de morrer. Deise Moura dos Anjos está temporariamente presa.

A Polícia Civil do RS descobre mais um caso de envenenamento na família que comeu um bolo de natal envenenado

A Polícia Civil descreve a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo de frutas cristalizadas e provocar as mortes de três mulheres em Torres, no Litoral Norte do RS, como uma pessoa “extremamente manipuladora”, de “postura fria” e “dissimulada”. Deise Moura dos Anjos está detida temporariamente.

“Ela é uma pessoa extremamente manipuladora. Ela é uma pessoa extremamente calma, extremamente firme nas suas afirmações, extremamente convincente”, diz a delegada regional do Litoral Norte, Sabrina Deffente.

A investigação afirma que vê “fortes indícios” de que Deise “tenha praticado homicídios e tentativas de homicídios em série”. Na sexta-feira, as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa, o sogro de Deise Moura dos Anjos, também ingeriu arsênio antes de morrer.

“Uma postura fria, uma postura com uma resposta sempre na ponta da língua, muito tranquila”, acrescenta o delegado Marcos Vinícius Veloso, que conduz o inquérito policial sobre o caso.

O sogro de Deise passou mal no dia 2 de setembro de 2024. Conforme as provas levantadas, ele teve o mal-estar depois de tomar café com leite em pó levado por Deise e faleceu no dia seguinte. O corpo dele foi exumado, e a polícia confirmou que a causa da morte foi envenenamento.

“Ela é tão dissimulada que, mesmo não tendo durante muito tempo uma relação boa com a família do seu esposo, logo após adquirir esse arsênio, ela passou a ter conversas com a sogra, dizendo que estava com saudade, que queria ver ela, que precisava ver ela”, relata a delegada Sabrina.

A defesa de Deise Moura dos Anjos alega em nota que “as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso” e que “aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação”.

A polícia informou ainda que Deise comprou arsênio quatro vezes no período de quatro meses, sendo que uma dessas compras foi anterior à morte do sogro, e as outras três antes da morte das três mulheres em dezembro. O produto teria sido adquirido pela internet e recebido pelos Correios.

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