Boneco de decoração de Halloween assusta moradores: “parece um corpo”

Um boneco utilizado como decoração de Halloween aterrorizou moradores e mobilizou autoridades ao ser confundido com um corpo em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O boneco amarrado em um pano estava na janela de um sobrado na Rua Savério Fittipaldi, no bairro Quietude. 

Uma empresária que estava passando pela rua de carro com o marido foi quem notou a decoração. Ela disse que ficou assustada, pois parecia muito real.

“Paramos o carro no meio da rua, ficamos desesperados […]. Paramos até algumas pessoas de moto que estavam passando na rua e todos reconheciam como um corpo”, empresária Bruna Keren Pedroso Pereira.

Segundo a empresária, ao se deparar com o “corpo” ela resolveu ligar para a Polícia Militar (PM), informando o endereço do caso. Em seguida, o casal foi até a base da Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande e pediram para os agentes os acompanharem até o local. “Até mesmo eles, de primeira instância, acharam que era um corpo”, relataram.

A empresária ainda relatou que não havia movimentação na rua, mas algumas pessoas pararam para ver o caso e também confundiram o boneco com um corpo.

Em um dado momento, as equipes da Romu chamaram o morador, que revelou ser um boneco e afirmou ser uma decoração para o Halloween. De acordo com Bruna, um dos agentes solicitou ao proprietário que removesse a decoração da janela, considerando as crianças da escola localizada em frente à casa.

“Ficamos até o final porque estava muito real e não queria ficar com aquilo na cabeça. Então, vi que realmente era um boneco e fiquei mais tranquila”.

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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