Botafogo entra com recurso na Justiça e diz que Eagle quer “asfixiar financeiramente a SAF”
Ação da SAF alvinegra também defende medidas tomadas por John Textor em meio a litígio
Eagle tenta tirar controle de Textor, que busca recomprar SAF do Botafogo
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13825749.jpg]
O imbróglio entre o Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/] e a Eagle ainda produz
desdobramentos. Advogados da SAF alvinegra entraram na segunda-feira com um
recurso na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Eles
pedem para a Justiça não acolher a liminar pedida pela Eagle para suspender
ações recentes tomadas por John Textor
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/04/eagle-ve-medidas-ilicitas-de-textor-e-pede-na-justica-a-suspensao-de-atos-do-americano-no-botafogo.ghtml].
Segundo a ação da SAF, o americano teria direito a tomar decisões sobre a
empresa em meio ao litígio com os outros acionistas. Os advogados que
representam o Alvinegro argumentam que a Eagle age com “o objetivo imediato de
asfixiar financeiramente a SAF Botafogo”.
Também de acordo com a ação dos advogados, a Eagle executa “manobras descabidas”
para tomar a gestão do americano John Textor, além de não honrar compromissos
financeiros com o Botafogo e seu credores.
— O objetivo imediato é asfixiar financeiramente a SAF Botafogo, não a
reembolsando dos valores que foram emprestados, e, de outro lado, obstando
canais alternativos para o levantamento de outros recursos. E isso conduz a SAF
Botafogo a um cenário insustentável, na medida em que seu principal devedor (que
não paga o que deve) será mantido como acionista controlador.
— Essa asfixia financeira poderá resultar, ainda, na impossibilidade de a SAF
Botafogo honrar, regularmente, como todos seus compromissos trabalhistas e
fiscais, as obrigações assumidas na recuperação extrajudicial do BRF e com
outros clubes. (…) Poderá prejudicar negociações de compra e venda com
jogadores, ou mesmo a manutenção do plantel e deliberação sobre renovações
contratuais. A SAF Botafogo poderia ser obrigada, inclusive, a vender jogadores.
+ Textor x Eagle: entenda como está a briga nos bastidores para recomprar o
Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/05/textor-x-eagle-entenda-como-esta-a-briga-nos-bastidores-para-recomprar-o-botafogo.ghtml]
John Textor tem seu controle contestado na SAF do Botafogo — Foto: Wagner
Meier/Getty Images
O processo movido pela Eagle no fim de julho argumenta que desde o dia 2 de
junho deste ano nenhuma ação societária pode ser tomada sem a anuência do
diretor da empresa, o advogado escocês Christopher Mallon. No entanto, segundo a
ação, Textor fez movimentações sem o aval de Mallon, entre elas a “cessão de
supostos créditos” do Alvinegro para uma companhia nas Ilhas Cayman, no valor de
até 150 milhões de euros.
A SAF Botafogo contesta a ação e argumenta que não houve um comunicado oficial
da Eagle sobre a mudança no controle da empresa. Também defende que Textor “é
quem exerce, pois, o controle efetivo da EAGLE BIDCO” e que poderia, inclusive,
destituir Christopher Mallon.
– Mas a SAF BOTAFOGO não foi comunicada da suposta alteração no controle da
EAGLE BIDCO, tampouco de que JOHN TEXTOR não teria mais poderes para
representá-la nas deliberações da SAF. Essa comunicação formal, contudo, não era
apenas indispensável, como consubstancia exigência legal cogente, à luz do
disposto no art. 6o da Lei no 14.193/21, sob pena de suspensão dos direitos
políticos – afirma o recurso.
> – Eagle Cayman é apenas um veículo estruturado – com a ciência, a consciência
> e aquiescência da EAGLE BIDCO – para a obtenção de investimento de terceiros,
> no montante de até 100 milhões de euros. Trata-se, enfim, apenas de dinheiro
> novo, que seria injetado por novos investidores, ainda que mediante captação
> de John Textor – completa.
Botafogo entra com recurso na Justiça e diz que Eagle quer “asfixiar
financeiramente a SAF”
Ação da SAF alvinegra também defende medidas tomadas por John Textor em meio a
litígio
Eagle tenta tirar controle de Textor, que busca recomprar SAF do Botafogo
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13825749.jpg]
O imbróglio entre o Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/] e a Eagle ainda produz
desdobramentos. Advogados da SAF alvinegra entraram na segunda-feira com um
recurso na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Eles
pedem para a Justiça não acolher a liminar pedida pela Eagle para suspender
ações recentes tomadas por John Textor
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/04/eagle-ve-medidas-ilicitas-de-textor-e-pede-na-justica-a-suspensao-de-atos-do-americano-no-botafogo.ghtml].
Segundo a ação da SAF, o americano teria direito a tomar decisões sobre a
empresa em meio ao litígio com os outros acionistas. Os advogados que
representam o Alvinegro argumentam que a Eagle age com “o objetivo imediato de
asfixiar financeiramente a SAF Botafogo”.
Também de acordo com a ação dos advogados, a Eagle executa “manobras descabidas”
para tomar a gestão do americano John Textor, além de não honrar compromissos
financeiros com o Botafogo e seu credores.
— O objetivo imediato é asfixiar financeiramente a SAF Botafogo, não a
reembolsando dos valores que foram emprestados, e, de outro lado, obstando
canais alternativos para o levantamento de outros recursos. E isso conduz a SAF
Botafogo a um cenário insustentável, na medida em que seu principal devedor (que
não paga o que deve) será mantido como acionista controlador.
— Essa asfixia financeira poderá resultar, ainda, na impossibilidade de a SAF
Botafogo honrar, regularmente, como todos seus compromissos trabalhistas e
fiscais, as obrigações assumidas na recuperação extrajudicial do BRF e com
outros clubes. (…) Poderá prejudicar negociações de compra e venda com
jogadores, ou mesmo a manutenção do plantel e deliberação sobre renovações
contratuais. A SAF Botafogo poderia ser obrigada, inclusive, a vender jogadores.
+ Textor x Eagle: entenda como está a briga nos bastidores para recomprar o
Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/05/textor-x-eagle-entenda-como-esta-a-briga-nos-bastidores-para-recomprar-o-botafogo.ghtml]
John Textor tem seu controle contestado na SAF do Botafogo — Foto: Wagner
Meier/Getty Images
O processo movido pela Eagle no fim de julho argumenta que desde o dia 2 de
junho deste ano nenhuma ação societária pode ser tomada sem a anuência do
diretor da empresa, o advogado escocês Christopher Mallon. No entanto, segundo a
ação, Textor fez movimentações sem o aval de Mallon, entre elas a “cessão de
supostos créditos” do Alvinegro para uma companhia nas Ilhas Cayman, no valor de
até 150 milhões de euros.
A SAF Botafogo contesta a ação e argumenta que não houve um comunicado oficial
da Eagle sobre a mudança no controle da empresa. Também defende que Textor “é
quem exerce, pois, o controle efetivo da EAGLE BIDCO” e que poderia, inclusive,
destituir Christopher Mallon.
– Mas a SAF BOTAFOGO não foi comunicada da suposta alteração no controle da
EAGLE BIDCO, tampouco de que JOHN TEXTOR não teria mais poderes para
representá-la nas deliberações da SAF. Essa comunicação formal, contudo, não era
apenas indispensável, como consubstancia exigência legal cogente, à luz do
disposto no art. 6o da Lei no 14.193/21, sob pena de suspensão dos direitos
políticos – afirma o recurso.
> – Eagle Cayman é apenas um veículo estruturado – com a ciência, a consciência
> e aquiescência da EAGLE BIDCO – para a obtenção de investimento de terceiros,
> no montante de até 100 milhões de euros. Trata-se, enfim, apenas de dinheiro
> novo, que seria injetado por novos investidores, ainda que mediante captação
> de John Textor – completa.
Botafogo entra com recurso na Justiça e diz que Eagle quer “asfixiar
financeiramente a SAF”
Ação da SAF alvinegra também defende medidas tomadas por John Textor em meio a
litígio
Eagle tenta tirar controle de Textor, que busca recomprar SAF do Botafogo
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13825749.jpg]
O imbróglio entre o Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/] e a Eagle ainda produz
desdobramentos. Advogados da SAF alvinegra entraram na segunda-feira com um
recurso na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Eles
pedem para a Justiça não acolher a liminar pedida pela Eagle para suspender
ações recentes tomadas por John Textor
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/04/eagle-ve-medidas-ilicitas-de-textor-e-pede-na-justica-a-suspensao-de-atos-do-americano-no-botafogo.ghtml].
Segundo a ação da SAF, o americano teria direito a tomar decisões sobre a
empresa em meio ao litígio com os outros acionistas. Os advogados que
representam o Alvinegro argumentam que a Eagle age com “o objetivo imediato de
asfixiar financeiramente a SAF Botafogo”.
Também de acordo com a ação dos advogados, a Eagle executa “manobras descabidas”
para tomar a gestão do americano John Textor, além de não honrar compromissos
financeiros com o Botafogo e seu credores.
— O objetivo imediato é asfixiar financeiramente a SAF Botafogo, não a
reembolsando dos valores que foram emprestados, e, de outro lado, obstando
canais alternativos para o levantamento de outros recursos. E isso conduz a SAF
Botafogo a um cenário insustentável, na medida em que seu principal devedor (que
não paga o que deve) será mantido como acionista controlador.
— Essa asfixia financeira poderá resultar, ainda, na impossibilidade de a SAF
Botafogo honrar, regularmente, como todos seus compromissos trabalhistas e
fiscais, as obrigações assumidas na recuperação extrajudicial do BRF e com
outros clubes. (…) Poderá prejudicar negociações de compra e venda com
jogadores, ou mesmo a manutenção do plantel e deliberação sobre renovações
contratuais. A SAF Botafogo poderia ser obrigada, inclusive, a vender jogadores.
+ Textor x Eagle: entenda como está a briga nos bastidores para recomprar o
Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/05/textor-x-eagle-entenda-como-esta-a-briga-nos-bastidores-para-recomprar-o-botafogo.ghtml]
John Textor tem seu controle contestado na SAF do Botafogo — Foto: Wagner
Meier/Getty Images
O processo movido pela Eagle no fim de julho argumenta que desde o dia 2 de
junho deste ano nenhuma ação societária pode ser tomada sem a anuência do
diretor da empresa, o advogado escocês Christopher Mallon. No entanto, segundo a
ação, Textor fez movimentações sem o aval de Mallon, entre elas a “cessão de
supostos créditos” do Alvinegro para uma companhia nas Ilhas Cayman, no valor de
até 150 milhões de euros.
A SAF Botafogo contesta a ação e argumenta que não houve um comunicado oficial
da Eagle sobre a mudança no controle da empresa. Também defende que Textor “é
quem exerce, pois, o controle efetivo da EAGLE BIDCO” e que poderia, inclusive,
destituir Christopher Mallon.
– Mas a SAF BOTAFOGO não foi comunicada da suposta alteração no controle da
EAGLE BIDCO, tampouco de que JOHN TEXTOR não teria mais poderes para
representá-la nas deliberações da SAF. Essa comunicação formal, contudo, não era
apenas indispensável, como consubstancia exigência legal cogente, à luz do
disposto no art. 6o da Lei no 14.193/21, sob pena de suspensão dos direitos
políticos – afirma o recurso.
> – Eagle Cayman é apenas um veículo estruturado – com a ciência, a consciência
> e aquiescência da EAGLE BIDCO – para a obtenção de investimento de terceiros,
> no montante de até 100 milhões de euros. Trata-se, enfim, apenas de dinheiro
> novo, que seria injetado por novos investidores, ainda que mediante captação
> de John Textor – completa.
Botafogo entra com recurso na Justiça e diz que Eagle quer “asfixiar financeiramente a SAF”
Ação da SAF alvinegra também defende medidas tomadas por John Textor em meio a
litígio
Eagle tenta tirar controle de Textor, que busca recomprar SAF do Botafogo
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13825749.jpg]
O imbróglio entre o Botafogo
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/] e a Eagle ainda produz
desdobramentos. Advogados da SAF alvinegra entraram na segunda-feira com um
recurso na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Eles
pedem para a Justiça não acolher a liminar pedida pela Eagle para suspender
ações recentes tomadas por John Textor
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/08/04/eagle-ve-medidas-ilicitas-de-textor-e-pede-na-justica-a-suspensao-de-atos-do-americano-no-botafogo.ghtml].
Segundo a ação da SAF, o americano teria direito a tomar decisões sobre a
empresa em meio ao litígio com os outros acionistas. Os advogados que
representam o Alvinegro argumentam que a Eagle age com “o objetivo imediato de
asfixiar financeiramente a SAF Botafogo”.
Também de acordo com a ação dos advogados, a Eagle executa “manobras descabidas”
para tomar a gestão do americano John Textor, além de não honrar compromissos
financeiros com o Botafogo e seu credores.
— O objetivo imediato é asfixiar financeiramente a SAF Botafogo, não a
reembolsando dos valores que foram emprestados, e, de outro lado, obstando
canais alternativos para o levantamento de outros recursos. E isso conduz a SAF
Botafogo a um cenário insustentável, na medida em que seu principal devedor (que
não paga o que deve) será mantido como acionista controlador.
— Essa asfixia financeira poderá resultar, ainda, na impossibilidade de a SAF
Botafogo honrar, regularmente, como todos