Análise: com reservas, Botafogo perde quando pode, avança, mas deixa reflexão sobre opções no elenco
Time jogou com apenas um titular, sofreu revés para o Capital e teve poucos destaques individuais; Santiago Rodríguez jogou os 90 minutos pela primeira vez pelo Alvinegro
Paulo Nunes e Eric Faria analisam a classificação do Botafogo na Copa do Brasil
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Paulo Nunes e Eric Faria analisam a classificação do Botafogo na Copa do Brasil
Com apenas um titular em campo, o Botafogo [https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/] fez um jogo para cumprir tabela na noite da última quinta-feira (22), contra o Capital-DF, pela partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil, no Mané Garrincha. Apesar de derrota alvinegra por 1 a 0, o time de Renato Paiva avançou com 4 a 1 no placar agregado e chegou às oitavas de final da competição.
Foi útil, mas nem tão agradável aos olhos. Entre os que têm começado entre os titulares, apenas Alex Telles iniciou o duelo. Foi o líder de uma formação repleta de jovens, reforços ainda pouco aproveitados e jogadores retornando de lesão. Dentro desse cenário, também não era possível esperar algo tão significativo em termos coletivos.
Time do Botafogo que entrou em campo contra o Capital: John; Mateo Ponte, Newton, Serafim e Alex Telles; Danilo Barbosa e Patrick de Paula; Nathan Fernandes, Kauan Lindes e Santiago Rodríguez; Elias Manoel.
Paiva valoriza rodagem no elenco do Botafogo: “O positivo foi que jogadores ganharam ritmo de jogo”
[https://ge.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2025/05/23/renato-paiva-analisa-derrota-do-botafogo-com-reservas-para-o-capital-na-copa-do-brasil.ghtml]
No jogo contra o Capital- DF, Patrick de Paula voltou a ser titular do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Não deu outra. Apesar de ter domínio na maior parte do tempo, a posse de bola entre os dois times se igualou, ao término do jogo – foi 50% a 50%. E enquanto a teve, o Alvinegro somou muitos erros de passes e nas tomadas de decisões. Justificável pela falta de entrosamento de um time inteiramente “novo”.
Renato Paiva optou por voltar à formação 4-2-3-1, dando chance a jogadores como Santiago Rodríguez, Nathan Fernandes, Kauan Lindes e Elias Manoel no setor ofensivo. Sem expectativa no coletivo, pelos motivos já citados, restou, então, a observação individual.
E nisso quem mais se destacou foi o uruguaio, que retorna de lesão e teve seus primeiros 90 minutos pelo Botafogo. Apesar de um início sem grande criatividade, ao longo da partida ele mostrou ter qualidade para encontrar soluções e boa visão de jogo. Também finalizou duas vezes com perigo no segundo tempo, quando parecia estar mais confortável em campo – uma delas em jogada individual.
Pode até parecer pouco, mas essa foi a melhor notícia do jogo. Foram 16 finalizações do Botafogo contra nove do Capital, mas apenas cinco das do Alvinegro foram de maior perigo: falta cobrada por Telles na trave (aos 14 do 1º tempo); uma finalização cara a cara de Nathan, em rebote do goleiro Reynaldo após boa jogada e chute de Ponte (aos 42 do 1º tempo); outro chute de Nathan defendido (aos 13 do 2º tempo); chute de Santiago, que passou perto, mas foi para fora (aos 23 do 2º tempo) e chute de Vitinho (aos 49 do 2º tempo).
Alex Telles diz que missão do Botafogo não foi 100% cumprida contra o Capital e fala sobre Seleção: “É o objetivo”
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Capital-DF 1 x 0 Botafogo | Melhores momentos | Terceira fase | Copa do Brasil 2025 [https://s02.video.glbimg.com/x240/13622221.jpg]
A má notícia fica por conta da reflexão sobre o quanto esse elenco é suficiente para levar o time às taças em 2025. É verdade que são sete jogadores no departamento médico – Bastos, Barboza, David Ricardo, Savarino, Matheus Martins, Mastriani e Artur – e outros poupados.
Mas não foi possível observar destaques isolados, com exceção de Mateo Ponte, Santiago e Alex Telles, que já é titular – Newton e Serafim também não chegaram a ir mal, se mostraram seguros, mas foram pouco acionados e não se destacaram. As atuações dos outros reservas tornam a situação preocupante para os desafios do clube.
Há uma lacuna significativa a ser preenchida na próxima janela de transferência. E não para jogadores para compor elenco, mas com peso para corresponder em situações como essa, em que será necessário rodar o time em meio ao calendário atípico do Brasil.
Renato Paiva em Capital-DF x Botafogo pela Copa do Brasil no Estadio Mané Garrincha — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Em 2024, foi o elenco forte que ajudou a conquistar a Libertadores e o Brasileirão, que ofertou ao time resiliência quando necessário. E agora?
O próximo desafio, o mais importante da temporada até o momento, é contra a Universidad de Chile, pela sexta rodada da fase de grupos da Libertadores na próxima terça-feira, no Nilton Santos. O Botafogo precisa de uma vitória simples para avançar.
“Jogo protocolar, mas atuação vergonhosa”, analisa Pedro Dep | A Voz da Torcida
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