Botafogo precisará de aporte financeiro para competir em 2026, diz CEO

botafogo-precisara-de-aporte-financeiro-para-competir-em-20262C-diz-ceo

CEO diz que Botafogo só conseguirá competir em 2026 se receber aporte

Em reunião, Thairo Arruda explicou que Alvinegro tem caixa suficiente para fechar o ano, mas coloca em dúvida a competitividade até junho de 2026. “Por que não sonhar ainda?”, diz Newton sobre título do Botafogo no Brasileirão.

Thairo Arruda, CEO do Botafogo, deu detalhes sobre os cofres do clube em uma assembleia extraordinária realizada com os conselheiros na noite desta terça-feira em General Severiano, sede social do Alvinegro. O executivo respondeu perguntas previamente encaminhadas em pouco mais de uma hora e meia. Ele afirmou que o Alvinegro só tem garantias financeiras até o fim do ano e que 2026 depende de novos investimentos.

Thairo foi o principal orador desde o começo da reunião. Após declarações iniciais, o CEO começou a responder às perguntas que foram feitas pelos conselheiros. Nos últimos dias, ele recebeu 30 questionamentos via e-mail. Várias das perguntas falavam sobre finanças, governança e a forma como John Textor lida com as dívidas. Em uma das respostas, Thairo afirmou que o Alvinegro não possui dinheiro suficiente em caixa para fechar as contas até o fim do ano. Inicialmente, afirmou que o dinheiro é suficiente até outubro, mas que o clube tem dinheiro a receber e, desta forma, conseguiria fechar dezembro.

De acordo com o CEO, o Botafogo precisa de um investimento de R$ 350 milhões para ter caixa suficiente até julho de 2026. Estes valores dependeriam do controlador do clube – no caso, John Textor. A dívida do Botafogo está em R$ 700 milhões após parâmetros no acordo de acionistas. Desses, afirmou Thairo, R$ 300 milhões são impostos, R$ 330 milhões são para clubes brasileiros e R$ 70 milhões são outras dívidas.

Depois de Thairo, Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente, puxou a palavra para falar sobre o atual momento da SAF com John Textor. Apesar de citar a temporada irregular do Alvinegro, ele afirmou que o clube social tem que se meter o “mínimo possível” nas questões do futebol.

Se as projeções de investimentos não se consolidarem, a competitividade do Botafogo poderá continuar ameaçada. O apoio financeiro é essencial para que o clube possa se manter em condições ideais de competir e conquistar títulos. O trabalho de gestão financeira deverá ser pautado em estratégias claras e eficazes para alcançar os objetivos estabelecidos.É fundamental pensar de forma planejada e estruturada para garantir o futuro do Alvinegro.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp