Botafogo: Torcida celebra maior título da história pelas ruas do Rio

É tempo de Botafogo! A torcida fez a festa pelas ruas do Rio de Janeiro após a vitória do Botafogo sobre o Atlético-MG em Buenos Aires, conquistando o maior título de sua história.

Na sede do clube, em General Severiano, no Estádio Nilton Santos e em bares do Rio, os torcedores celebraram o título da Libertadores no último sábado. O bordão “É tempo de Botafogo” ganhou destaque entre os torcedores que foram para Buenos Aires e aqueles que ficaram na cidade.

O Estádio Nilton Santos abriu suas portas para os alvinegros assistirem a final em um telão. A emoção tomou conta dos presentes, com um torcedor declarando: “Eu sou campeão. Eu estou feliz demais. Essa torcida merece, todo mundo aqui merece, batalhou por isso! Não é modinha, é tempo de Botafogo. É tempo de Botafogo!”.

A torcida teve um convidado especial nesse momento de alegria: Limachem Cherem, que há mais de 35 anos interpreta o Papai Noel, acompanhou o jogo na arquibancada leste superior do estádio. Vestindo o uniforme do Botafogo, o Bom Velhinho emocionou os presentes com sua presença.

No Horto, na Zona Sul do Rio, uma família de botafoguenses se reuniu para assistir à final da Libertadores, comemorando a chegada da pequena Aurora, que com apenas 1 mês de idade, já ganhou uma roupinha do clube para se juntar aos anfitriões, os avós Adilson e Sheila. A casa foi decorada com as cores e símbolos do Botafogo para receber os amigos durante a decisão.

Os torcedores do Botafogo lotaram a sede histórica de General Severiano, aplaudindo a conquista do título e demonstrando todo o seu amor pelo clube. A festa continuou pelas ruas do Rio de Janeiro, com a torcida celebrando o momento histórico para o Botafogo. Campeões! É tempo de Botafogo!

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Justiça bloqueia bens da prefeita e do secretário de Saúde de Cabo Frio após denúncias de colapso na saúde

Justiça determina bloqueio de bens da prefeita de Cabo Frio e do secretário de Saúde após MPRJ denunciar colapso na saúde

A Justiça determinou o bloqueio de bens da prefeita de Cabo Frio, Magdala Furtado, e do secretário de Saúde, Bruno Alpacino Velame Reis, após colapso na saúde pública da cidade da Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A decisão ocorreu durante o plantão judiciário desta quarta-feira (25) depois que o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o descumprimento de uma liminar, concedida no dia 19 de dezembro, que exigia a regularização imediata dos serviços de saúde na cidade.

A ação, ajuizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio, revelou graves problemas na gestão da saúde pública, como suspensão de atendimentos e falta de insumos básicos. Como resposta, a Justiça fixou uma multa diária de R$ 100 mil aos gestores, retroativa à data da intimação, totalizando, até esta quarta-feira, R$ 550 mil, referente a cinco dias de descumprimento. O MPRJ assegurou que a multa incida exclusivamente sobre o patrimônio pessoal dos gestores, evitando onerar os cofres públicos.

Na decisão do dia 19 de dezembro, a Justiça já havia determinado que o município restabelecesse o atendimento integral em hospitais, UPAs e unidades básicas, garantindo a presença de medicamentos, insumos e equipes completas. No entanto, inspeções realizadas pelo MPRJ, em conjunto com o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), comprovaram o descumprimento das determinações, deixando a população exposta a condições precárias de atendimento.

Entre as irregularidades constatadas nas vistorias, segundo o MPRJ, estão: a ausência de insumos básicos, como medicamentos e materiais de limpeza, condições inadequadas para os profissionais da saúde, no Hospital Municipal São José Operário, a equipe médica relatou que a falta de recursos impossibilitaria atender uma alta demanda em casos de emergência, no Hospital Otime Cardoso dos Santos, que reabriu após greve, a baixa procura foi atribuída à falta de comunicação à população sobre o retorno dos serviços.

“A inércia dos gestores diante de uma decisão judicial clara e vinculante representa uma grave violação ao direito fundamental da população”, enfatizou o promotor André Luiz Farias, responsável pela ação. O DE pediu um posicionamento da Prefeitura, mas até a última atualização desta reportagem não houve retorno.

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