Botânico: Onde a Paisagem se Torna Arte e a Arte se Torna Paisagem

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Conheça Botânico: onde a paisagem é arte e a arte compõe a paisagem

No breve lançamento Plaenge, o paisagismo transforma as áreas comuns em instrumentadas composições visuais.

Há algo profundamente artístico na maneira como a natureza se organiza. As repetições das folhas, os relevos do solo, a sombra projetada por uma árvore ao fim da tarde. Tudo isso forma uma composição emocionante, que antecede razão, engenharia, mera materialidade. É o puro paisagismo: a natureza traçada pelas mãos humanas.

A fundação do Escritório Burle Marx cumpriu o papel de ampliar a percepção ao redor do paisagismo brasileiro. Não é só jardinagem, organização de canteiros. É linguagem. Desenho. Roberto Burle Marx, artista plástico antes de tudo, levou para os jardins o gesto livre do desenho, os contrastes da pintura modernista e o ritmo das composições abstratas. Essa abordagem, que uniu botânica e estética, continua a orientar os projetos do escritório até hoje — e está no centro da proposta do Botânico, feito uma homenagem à herança do mestre paisagista.

A NATUREZA COMO TAPEÇARIA VIVA

O projeto paisagístico do breve lançamento da Plaenge dialoga com uma das marcas registradas dessa figura genial: a criação de composições orgânicas, lançadas em telas surrealistas – que poderiam ser de Tarsila ou Dalí. Para quem olha de cima, a quinta fachada revela-se com um traçado fluido, quase pictórico, que transforma a paisagem do térreo em uma espécie de tapeçaria. Volumes, vazios, sombras, percursos, texturas.

— Foto: Divulgação

O verde e a arte não ocupam espaços. Eles são o cenário. E Botânico acontece. A organicidade do paisagismo e a marquise sinuosa que conecta os ambientes de lazer criam uma paisagem artística viva, pensada para ser contemplada, reafirmando a ideia de que paisagismo e arte compartilham o mesmo território.

— Foto: Divulgação

Essa sinergia ganha ainda mais força com o mural artístico exclusivo assinado pelo Escritório Burle Marx. Cascateando a paisagem, é figura cantante do conjunto e abomina o título mudo: adorno.

Ele amplia o gesto do jardim e cria um contraponto visual entre a arquitetura e o verde. Ancestral e novo; herança entalhada em pedra monocromática. Com texturas, formas e materiais que evocam movimento e fluidez, o painel é uma interpretação do conjunto e tem forte carga sensorial – evocando sentimentos de calma e conexão com a natureza.

— Foto: Divulgação

Escultura e sensibilidade

No centro do espelho d’água – localizado logo na esquina – a escultura Árvore da Vida, assinada por Mariana Prestes, intensifica a atmosfera artística do Botânico.

O contraste entre a estrutura rígida e os elementos curvos que se sobrepõem a ela — formas que lembram o voo de aves, o contorno das montanhas ou o farfalhar das folhagens e galhos — cria uma tensão serena. A artista descreve sua criação como “uma arquitetura da natureza”, feita de cheios e vazios, que se integra ao ambiente.

— Foto: Divulgação

A escultura ocupa um lugar simbólico no paisagismo, reforçando o caráter do projeto como um espaço onde homem e natureza se integram em harmonia. Ela também se torna um ponto de respiro, conexão e pausa no cotidiano dos moradores da região.

A ARTE DE MORAR BEM

Com edifícios que abrigam apartamentos de 97, 122, 144 e 179 m² e ampla estrutura de lazer, Botânico é o maior projeto da Plaenge em Londrina. O empreendimento demonstra como a marca tem apostado em valores imateriais – como estética, bem-estar e pertencimento – para entregar vivências completas.

Botânico é, acima de tudo, uma ode à convivência e ao sentir. Ao unir a sofisticação da arquitetura com o legado artístico do paisagismo moderno, Botânico transforma o cotidiano em contato com a arte. Porque, como dizia Burle Marx, “A partir do jardim pode-se distribuir muitos ensinamentos, estimulando o viver melhor”.

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