Braga Netto refuta acusações em defesa ao STF: falta de provas e narrativa inconsistente. STF decidirá sobre rejeição da denúncia.

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Braga Netto apresenta sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) e refuta as acusações de participação em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O general da reserva e ex-ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, classificou a denúncia do golpe de “ilógica e fantasiosa” e solicitou a rejeição da mesma.

Segundo a defesa de Braga Netto, ele não teve acesso completo às provas do processo, o que configuraria um cerceamento de defesa. Os advogados argumentam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não forneceu todos os elementos necessários para um contraditório adequado.

O militar negou veementemente qualquer envolvimento no suposto plano para assassinar Lula, destacando a falta de lógica e credibilidade da acusação. Ele ressaltou que a denúncia se baseia em um depoimento sem fundamento material, questionando a veracidade do relato do “coagido delator” Mauro Cid.

A defesa de Braga Netto contesta a acusação de que ele teria entregue uma sacola de vinho com R$ 100 mil em dinheiro a Mauro Cid, proveniente do “pessoal do agro”. Os advogados argumentam a falta de provas concretas sobre essa entrega, classificando a narrativa como vaga e inconsistente.

Os advogados enfatizam a falta de provas que liguem Braga Netto à suposta trama golpista, questionando a validade da delação premiada de Mauro Cid. Eles alegam que a colaboração do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi obtida sob coação e possui mudanças de versão que comprometem sua credibilidade.

Braga Netto alega não ter liderado ou exercido qualquer papel de comando na alegada conspiração. Ele contesta a descrição de ordem de comando na denúncia, ressaltando a falha em apresentar provas concretas de sua suposta ligação com a organização criminosa mencionada.

A defesa do general sustenta que a investigação contra ele teve origem em um inquérito instaurado ilegalmente, solicitando o arquivamento da denúncia por ausência de justa causa. O STF será responsável por decidir se aceita ou não as alegações apresentadas pela defesa de Braga Netto.

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