Brasil deve manter postura de defesa sul-americana, afirma Amorim sobre operação de Trump perto da Venezuela

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O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, destacou a necessidade do Brasil adotar uma postura de defesa sul-americana diante da crise na Venezuela e da operação militar dos Estados Unidos na região. Amorim ressaltou a importância de buscar equilíbrio e mencionou o risco de um conflito próximo à fronteira brasileira. Em uma declaração, ele enfatizou: ‘Nós temos que defender a América do Sul. Nós vivemos aqui. O Brasil tem fronteira com 10 países’. A preocupação com a situação levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar o país e as atividades relacionadas à COP-30, em Belém (PA), para uma viagem à Colômbia, onde pretende discutir o tema.

A agenda de Lula inclui participação na cúpula de líderes da Celac com a União Europeia, em Santa Marta, onde a crise na Venezuela deverá ser o tema principal. Durante uma reunião na Malásia, Lula alertou o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a gravidade da situação na Venezuela, sugerindo a criação de uma mesa de mediação. Enquanto isso, Trump demonstrou preocupação com ameaças vindas do regime venezuelano, como o tráfico de drogas e a imigração ilegal. A interação entre os dois líderes pode contaminar as discussões comerciais entre os governos, previstas para acontecer em breve.

Diante desse cenário tenso, Amorim ressalta a importância de uma atuação estratégica do Brasil na defesa da América do Sul. A ida de Lula à Colômbia para tratar do assunto demonstra a seriedade do tema e a necessidade de diálogo e cooperação entre os países da região. A busca por soluções pacíficas e a manutenção da estabilidade na fronteira brasileira são prioridades do governo diante da delicada situação envolvendo Venezuela e EUA.

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