Brasil deve passar por um “período educativo” para evitar crise hídrica

Brasil deve passar por um “período educativo” para evitar crise hídrica

O Brasil terá que passar por um “período educativo” de racionamento de energia para evitar uma crise, foi o que disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), nesta terça-feira (22).

Segundo Lira, o diagnóstico foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em uma reunião na semana passada. “O ministro Bento esteve comigo fazendo uma análise do cenário, garantindo que não vamos ter nenhum tipo de apagão, mas vamos ter que ter um período educativo aí de algum racionamento para não ter nenhum tipo de crise maior”, afirmou Arthur Lira.

O governo federal publicou, no último dia 28, uma alerta de crise hídrica para 5 estados brasileiros: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás e Paraná. Todas as unidades atingidas estão na bacia do Rio Paraná, polo de produção agropecuária e de grandes hidrelétricas.

Segundo o Sistema Nacional de Metereologia (SNM), a emergência hídrica é consequência de dois fenômenos atmosféricos. O La Niña, que resfria as águas do Oceano Pacífico, diminui a temperatura do mar, altera o padrão de circulação global e reduz as chuvas. E a Oscilação Antártica (OA), que bloqueia as chuvas sobre as regiões da América do Sul.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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