Última atualização 25/04/2023 | 11:31
A expectativa de vida dos brasileiros cresceu 40% nos últimos 60 anos. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a perspectiva diante dos fatores atuais no país garante que o brasileiro pode viver 74 anos, em média.
A expectativa de vida é o indicador que avalia quantos anos um indivíduo pode viver com base nas condições econômicas, sociais, políticas e de saúde pública no país.
Em relação às últimas seis décadas, os brasileiros foram superados pelos chineses com o tempo esperado de vida e seguem à frente apenas dos indianos. Em relação ao Japão, líder do ranking, a diferença supera dez anos.
Já em comparação a América do Sul, o Brasil é o 5º país com maior expectativa de vida, sendo superado pela Argentina com 75,8 anos.
Top 10
Em relação às maiores economias mundiais, o Brasil contém uma assimetria gritante. De acordo com estatística da ONU e do Banco Mundial, espera-se que um japonês possa viver em média 84,6 anos e que um italiano chegue aos 82,3. Já um brasileiro pode alcançar 74 anos e um indiano os 70,1.
Já em crescimento nas últimas seis décadas pode-se dizer que as nações historicamente mais ricas (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França e Itália) ficam abaixo dos 20%. A única exceção é o Japão, que tem um crescimento de 25% no índice.
Nos países emergentes, a aceleração é bem mais rápida. No Brasil, a expectativa de vida cresceu 40% nos últimos anos. A porcentagem é ainda maior na Índia (55%) e na China (134%).
O rápido aumento na porcentagem destes países se deve ao fato do impacto que algumas medidas têm em regiões menos desenvolvidas, através de políticas de redução da mortalidade infantil, de vacinação, de saneamento básico e atenção à saúde. Isso gera um amplo efeito na expectativa de vida das pessoas.
Por sua vez, os países mais ricos enfrentam problemas como doenças infecciosas e a alta frequência de óbitos precoces de crianças, superados há tempo por países menos favorecidos.
Estes países têm como principal desafio lidar com os ajustes finos das doenças crônicas não transmissíveis, que são típicas do envelhecimento e do estilo de vida moderno, como a obesidade, o câncer, a hipertensão e o diabetes.
Estes programas de diagnóstico e tratamento eficazes para essas enfermidades, o efeito dessa melhora no tempo de vida dos cidadãos será naturalmente tímido.