Brasil enfrenta 5 anos da Covid-19 sem plano para pandemias

Em 31 de dezembro de 2019, Wuhan, na China, reportava para a OMS casos de pneumonia de origem desconhecida. Duas semanas depois, confirmou-se a existência do coronavírus. Desde então, o Brasil ficou sem um plano de preparação para pandemias, ocupando o 2º lugar em mortes totais e o 20º em taxa por população em relação à Covid-19.

Especialistas apontam a ausência de legislação específica como um dos principais motivos para os erros cometidos durante a pandemia. Problemas como falta de coordenação e centralização de ações, dificuldades na aquisição de insumos e demora na implementação de medidas foram recorrentes. Essas falhas reforçam a necessidade urgente de um plano nacional para enfrentar crises sanitárias e evitar tragédias como a que o país vive atualmente.

A falta de preparo diante de um cenário pandêmico se reflete nos números alarmantes de casos e óbitos por Covid-19 no Brasil. A incapacidade de antecipar as necessidades do sistema de saúde e a demora na adoção de medidas efetivas têm contribuído para a situação crítica que se arrasta há cinco anos. O país segue sem um planejamento estratégico que possa mitigar os impactos de futuras emergências de saúde pública.

O despreparo para lidar com a pandemia também se reflete na falta de investimento em infraestrutura hospitalar e na formação de profissionais da saúde. A precariedade do sistema de saúde pública e a fragilidade das ações governamentais frente à crise evidenciam a importância de políticas públicas consistentes e duradouras para garantir a segurança da população em momentos de crise.

Diante do cenário de incertezas e desafios impostos pela Covid-19, é vital que o Brasil adote medidas concretas para fortalecer seu sistema de saúde e preparar-se para enfrentar futuras epidemias. Investir em pesquisa científica, promover a cooperação entre os diferentes níveis de governo e estabelecer protocolos claros de atuação são passos fundamentais para superar as deficiências que têm marcado a resposta do país à atual crise sanitária.

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Casal em tragédia fatal a caminho de celebração de Ano Novo em família

O casal que morreu em um acidente que matou quatro pessoas estava indo comemorar o Ano Novo em família, disse a filha de Roselania Martins Lima, de 46, que morreu com o marido, Gilvani Barcelos Alves, de 54, após a colisão entre dois carros de passeio. O acidente aconteceu na GO-060 entre os municípios de Israelândia e São Luís de Montes Belos, no distrito de Piloândia, na região oeste de Goiás, na tarde de terça-feira (31/1).

“Eles estavam indo passar a virada em um rancho da família do meu padrasto”, contou a maquiadora Karinny Martins Telesse, de 27, filha de Roselania, ao DE.

Karinny contou que o casal morava em Iporá e iam para um rancho que fica um pouco antes da cidade de São Luís de Montes Belos. Além da morte do casal, que estavam em um veículo Fiat Uno, com a filha de Gilvani, de 21 anos, que foi socorrida e encaminhada para o hospital.

“Minha mãe era meu pilar e meu maior exemplo de caridade e amor ao próximo que eu buscava seguir”, homenageou Karinny.

O CBM-GO informou que a jovem sobrevivente foi encaminhada para o Hospital Vital de São Luís de Montes Belos e depois transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

Karinny disse que soube que a jovem, que é filha de Gilvan, “quebrou o fêmur, mão, braço, trincou costela e uma vértebra na coluna”.

O DE entrou em contato com o Hugol, para saber sobre o estado de saúde da paciente, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

De acordo com a corporação, no outro carro, um Chevrolet Onix, estavam a mãe e o filho, identificados como Luciene Ribeiro Freitas, de 49, e Cláudio César Ribeiro Filho, de 25 anos, que morreram também no local.

O DE entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e questionou se o caso está sendo investigado, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

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