O Brasil enfrenta um momento de incertezas nas negociações comerciais com DE. Enquanto as conversas com os Estados Unidos sobre o tarifaço de Donald Trump estão lentas, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, revelou ao blog que o país está intensificando as relações comerciais com China, Europa e países do Brics. Essa estratégia é vista como uma oportunidade para expandir os negócios e diminuir a dependência dos EUA.
Nesta quarta-feira, a equipe brasileira terá uma reunião com a vice-ministra da Receita da China para discutir questões relacionadas ao agronegócio entre os dois países. Além disso, na próxima semana, diplomatas seguirão para a Europa em busca de acelerar as negociações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, visando fortalecer as relações comerciais.
A China, em resposta ao tarifaço de Trump, proibiu a entrega de jatos da Boeing. Esse impasse comercial entre as potências tem impactado as relações internacionais e aberto espaço para novas parcerias. Nesse cenário, o Brasil, que atualmente preside o Brics, busca fortalecer os laços comerciais entre os países membros, intensificando as negociações e aproveitando as oportunidades surgidas.
Em meio a essas movimentações, o governo brasileiro está focado nas negociações sobre a tarifa de 25% sobre a importação de aço e alumínio, impostas pelos Estados Unidos. O Brasil busca a criação de cotas de exportação isentas de tarifas, como era antes do tarifaço de Trump, e tem encontrado receptividade por parte das autoridades americanas nesse sentido.
Porém, as negociações em relação às tarifas recíprocas de 10% sobre a exportação de todos os produtos brasileiros ainda não começaram. O Itamaraty informa que mesmo os técnicos dos Estados Unidos não têm clareza sobre como essa questão será resolvida. Diante desse cenário desafiador, o ministro Carlos Fávaro ressalta a importância de buscar novas oportunidades e avançar nas relações comerciais com outros países, como forma de diversificar os mercados e garantir a estabilidade econômica do Brasil.