Brasil recebe segunda remessa de vacinas pediátricas contra Covid-19

O primeiro lote de vacinas com 1,2 milhão de doses será destinadas a crianças de 5 a 11 anos.

Brasil recebe segunda remessa de vacinas pediátricas contra Covid-19

O Ministério da Saúde confirmou a chegada de uma segunda remessa de vacinas pediátricas contra Covid-19. As doses chegaram neste domingo (16), no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Desta vez, foram recebidas 1,2 milhões de vacinas da Pfizer, a única autorizada até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em crianças com idades entre 5 e 11 anos.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a remessa mais recente estava prevista para chegar ao país no próximo dia 20, mas acabou sendo antecipada. Agora, a próxima remessa com 1,8 milhão de doses chega no dia 27 de janeiro.

A primeira remessa de doses foi descarregada na madrugada da última quinta-feira (13), também em Viracopos. No dia seguinte, a cidade de São Paulo aplicou a primeira vacina pediátrica contra covid-19 em crianças.

“Para a imunização desse público [entre 5 e 11 anos] será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da pasta é que os pais ou responsáveis procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, disse o Ministério da Saúde.

Vacinação em Goiânia

As doses aplicadas ao grupo infantil possui um terço da dose do imunizante aplicado em adultos. Além de que, a cor dos rótulos e da tampa do frasco do imunizantes são diferentes, sendo laranja para crianças e roxa para adultos.

Em Goiânia, foram disponibilizados 15 pontos de vacinação exclusivos para a aplicação pediátrica. A vacinação tem início nesta segunda-feira (17), a partir das 8h às 17h, para crianças com 11 anos.

O calendário de vacinação pediátrica já está liberado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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