Brasil registra 1.114 vítimas de Covid-19 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 1.114 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e chegou ao total de 266.614 óbitos. O levantamento foi divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira, 8.

Com os novos números, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.540, esta ainda em alta e novamente como a maior desde o início da pandemia. A variação foi de 41% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Também já são 47 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 11 dias acima de 1,1 mil, e pelo nono dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram dez recordes seguidos de 27 de fevereiro até aqui.

Desde o começo da pandemia, 11.055.480 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 36.923 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 66.553 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 37% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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