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Brasil registra maior queda na média móvel de óbitos por Covid-19

Nesta terça-feira (9), o Brasil registrou uma redução de 31,24% na média móvel de óbitos por Covid-19 em relação aos 14 dias anteriores, o maior recuo desde o começo da pandemia. Se feita a comparação com 19 de abril, pico da pandemia no país, a diminuição da média móvel de óbitos é de 91,62%. Os dados são do Ministério da Saúde.

Na segunda-feira (8), a pasta destacou que foi o terceiro dia consecutivo em que o Brasil obteve a menor média móvel de óbitos pela doença em todo o ano de 2021. Nove estados e o Distrito Federal não registraram mortes causadas pelo coronavírus.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o cenário de diminuição das contaminações se deve à Campanha de Vacinação, que atingiu na terça-feira a marca de mais de 279 milhões de doses aplicadas e quase 88,8% da população-alvo vacinada com a primeira dose.

“Hoje, temos um grande número de brasileiros com a primeira dose e estamos prestes a ultrapassar mais de 70% da população-alvo completamente vacinada. Avançamos com quase 10 milhões nas doses de reforço. E o resultado é isso: vários estados e municípios sem nenhum registro de óbito”, disse o ministro.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a Covid-19 atingiu 69,5% da população com as duas doses e dose única do imunizante. Além disso, cerca de 10 milhões de pessoas acima de 60 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos receberam a dose adicional de reforço.

A pasta destacou ainda que o país aplicou mais de 13 milhões de doses em crianças e adolescentes entre 12 e 17 anos de idade. Neste público, é recomendado a aplicação da vacina Pfizer, pois é a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) para esta faixa etária.

Vacinas

De acordo com dados do governo federal, até o momento foram distribuídas mais de 344 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Dessas, mais de 279 milhões foram aplicadas.

Para a campanha de vacinação em 2022, o Governo Federal garantiu mais de 354 milhões de doses: 100 milhões da Pfizer e 120 milhões da AstraZeneca e mais 134 milhões de vacinas, remanescentes da campanha de 2021, que serão utilizadas no próximo ano.