Brasil registra primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus

Brasil registra primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus

Com o aumento de casos de Covid-19 nos últimos meses, o Brasil registrou pela primeira vez um caso da subvariante EG.5 do coronavírus. A Eris, como é chamado, se tornou a variante dominante nos Estados Unidos e foi classificada como ‘’de interesse’’ pela Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmando que a variação traz ‘’vantagens’’ em comparações a outras mutações.

Segundo autoridades médicas brasileiras, o caso foi registrado em uma idosa de 71 anos, moradora de São Paulo, sem histórico de viagem. Ela começou a apresentar sintomas no final de julho e foi internada em um hospital particular.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) reconheceu que havia a possibilidade de circulação desta mutação do vírus pelo país, apesar de não ter sido devidamente sequenciada. Em casos como o da idosa, os especialistas ressaltam que é necessário manter contato com o paciente, além do sequenciamento genômico de amostras para que qualquer mutação seja estudada.

É recomendado pelos pesquisadores que qualquer pessoa com sintomas característicos de Covid-19 procuram o serviço de saúde para realizar testagem.

Subvariante EG.5

Segundo especialistas, apesar da Covid-19 ainda ser uma preocupação em caso de idosos e crianças, a mutação Eris não representa uma ameaça substancial em relação as outras subvariantes.

Em nota, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, com base nas evidências disponíveis, a variante é avaliada como risco de saúde ‘’ baixo em nível global, semelhante ao risco de outras variantes atuais de interesse”.

Seus sintomas são como outras variantes do coronavírus: dor de cabeça, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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