Brasil registra taxa de desocupação de 7,4% no último trimestre de 2023; menor desde 2015

Brasil registra taxa de desocupação de 7,4% no último trimestre de 2023; menor desde 2015

No último trimestre, que encerrou em dezembro de 2023, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 7,4%, redução de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Assim, o País registrou a menor taxa no período desde 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 31. 

Em todo território nacional, a redução na taxa de desocupação também foi de 0,3%, se comparar o terceiro com o segundo trimestre de 2023. Entre os meses de abril, maio e junho de 2023, o Brasil registrou uma taxa de 8% de desocupação, caindo para 7,7%, no terceiro trimestre. 

Em números absolutos no País, essa redução foi de 8,6 milhões, no segundo trimestre, para 8,3 milhões, no terceiro. Comparando o último resultado nacional da PNAD Contínua com o terceiro trimestre de 2022, a redução foi ainda maior. O Brasil reduziu 1% na taxa de desocupação, saindo de 9,4 milhões de pessoas desocupadas, no terceiro trimestre de 2022, para 8,3 milhões, no último levantamento. 

Goiás acompanha a redução em âmbito nacional 

A taxa de desocupação no estado de Goiás caiu 0,3% no terceiro trimestre de 2023, ficando com 5,9%. Portanto, a redução na taxa de desocupação em Goiás é em relação ao segundo trimestre do mesmo ano, quando o estado registrou uma taxa de 6,2%. Em números absolutos, essa queda do segundo para o terceiro trimestre de 2023 foi de 247 mil pessoas para 238 mil. 

Entretanto, a PNAD Contínua registrou que a queda não aconteceu somente se comparado ao segundo trimestre do mesmo ano. A taxa de desocupação em Goiás, de 5,9%, é menor também daquela registrada no terceiro trimestre do ano anterior, 2022. Neste período, Goiás registrou uma taxa de desocupação de 6,1%, ou seja, eram 246 mil pessoas sem ocupação entre julho e setembro de 2022. 

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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